Uma alimentação variada e equilibrada fornece todos os nutrientes necessários à manutenção da saúde. Será esta a realidade atual? E será que temos o cuidado de incluir na alimentação diária nutrientes que reforçam a nossa saúde?
Artigo da responsabilidade da Dra. Inês Veiga, Farmacêutica
A industrialização da alimentação humana e animal faz com que seja cada vez mais difícil acedermos a opções alimentares saudáveis. Talvez por este motivo, na última década, tem aumentado o interesse pelos temas relacionados com a nutrição, impulsionando assim o investimento a nível de investigação científica nesta área.
Atualmente, vários estudos identificam fatores que limitam o aporte adequado de determinados nutrientes protetores essenciais. Hoje, por exemplo, é reconhecido que as técnicas agrícolas intensivas reduzem o teor de selénio nos solos e, consequentemente, nos alimentos. Por outro lado, estão também identificados fatores que conduzem a uma maior necessidade de ingestão, face aos valores de referência. O stress, o tabagismo, o consumo de álcool e alimentos processados, o facto de passarmos muitas horas em espaços com luz artificial, são alguns dos fatores que aumentam as exigências metabólicas.
Os alimentos, através dos nutrientes que os compõem, têm a capacidade de modular e condicionar o funcionamento global do nosso organismo. É hoje consensual que uma alimentação equilibrada pode não ser suficiente para prevenir patologias cardiovasculares, neurodegenerativas, autoimunes, cancro, entre outras. Neste contexto, os suplementos alimentares assumem especial destaque, pois permitem aumentar o aporte dos nutrientes que exercem uma ação protetora.
Leia o artigo completo na edição de maio 2019 (nº 294)
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