A época festiva está a chegar e com ela a quase inevitável acumulação de gorduras. Descubra o que pode fazer para contariar esta regra.

 

0-mc5a1135Artigo da responsabilidade da Profª. Tânia Cruz, Licenciada em Educação Física e Desporto, com especialização em Atividade Física Adaptada e Cinesiterapia. Formação em Pilates e treino personalizado. É formadora da Academia Holmes Place (HP) Portugal, sendo também Personal Trainer no HP Boavista e instrutora de Pilates.

Com a chegada de dezembro e crenças à parte, chegam as festas, jantares, encontros e convívios familiares. Todos sabemos que quebram-se rotinas, fazem-se férias ou pequenas paragens e, com tudo isto, aumenta o sedentarismo e somam-se as calorias ingeridas.

A conotação que damos a estes acontecimentos começa logo por ser negativa. Principalmente quando a nossa mente gera sentimentos de culpa, do tipo: “ai, não tive tempo de ir treinar” ou “estou a estragar o plano de dieta”… Enfim, ficamos inundados de remorsos e “chutamos” o problema para o dia 1 de janeiro, altura em que achamos que vai acontecer o milagre da perda de gordura que acumulámos entre tantos brindes e iguarias natalícias.

Estas festas e tantas outras acabam por acontecer ao longo do ano. E temos de estar gratos por elas! Por isso, há que respirar fundo e fazer um processo de aceitação, porque nada está perdido.

O segredo está no equilíbrio: sem grandes fórmulas mágicas, conseguiremos minimizar estes “deliciosos estragos”. Tanto que, não é neste mês que acumulamos a maior percentagem de gordura, mas sim nos restantes 11 meses do ano!

BALANÇO ENERGÉTICO

O aumento de peso é consequência de um conjunto de fatores ambientais, biológicos e comportamentais, que resultam num balanço energético positivo. Este balanço resulta da equação entre a energia consumida e a energia gasta.

Quando um indivíduo está em equilíbrio energético, considera-se que está em homeostasia energética. Se houver esta condição entre a energia ingerida e a energia gasta, consegue-se a manutenção da percentagem de gordura corporal.

Quando existe um balanço energético positivo persistente, surge a deposição e armazenamento de gordura; quando é negativo, a consequência é a mobilização de gordura.

No entanto, no metabolismo da gordura têm de ser considerados conjuntamente dois fatores extremamente importantes: o genótipo do indivíduo e o seu meio ambiente (influência calórica).

Leia o artigo completo na edição de dezembro 2016 (nº 267)