As hemorroidas são veias localizadas na região do ânus e, quando são submetidas a uma elevada pressão, podem inflamar e exteriorizar-se no interior ou no exterior do canal anal, provocando crises de doença hemorroidária. Para evitar esta situação, deve-se privilegiar uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável.

Uma das principais causas da doença hemorroidária é a obstipação e o consequente esforço realizado ao defecar, que sobrecarrega as veias hemorroidárias. Além disso, a ingestão excessiva de alimentos picantes e de álcool provoca a irritação do intestino e pode agravar os sintomas das hemorroidas.

“Tendo em conta que a obstipação é considerada a principal causa do aparecimento e agravamento das hemorroidas, torna-se prioritário a adoção de uma dieta saudável adaptada à doença, para evitar e controlar possíveis crises. Além disso, a prática de exercício físico ativa a circulação sanguínea, o que também ajuda na prevenção e no tratamento da doença hemorroidária”, destaca o Dr. David Aparício, assistente hospitalar de Cirurgia Geral no Hospital CUF Descobertas.

Os alimentos ricos em fibras são os mais recomendados na doença hemorroidária porque ajudam a prevenir a obstipação, ao promover o bom funcionamento do trânsito intestinal e ao amolecer as fezes.

O que ingerir para evitar as crises de doença hemorroidária? 

  • Alimentos ricos em fibras (pão escuro, arroz e massas integrais, etc.)
  • Legumes de folhas verdes (brócolos, espinafres, agrião, etc.)
  • Sementes (de chia, etc.)
  • Frutas cruas
  • Frutos secos (nozes, amêndoas, avelãs, etc.)
  • Bastante água

Depois dos excessos, é importante voltar a uma alimentação saudável. Em caso de agravamento da doença hemorroidária, é recomendado procurar um profissional de saúde.

O tratamento pode variar de acordo com a situação de cada doente, sendo que os medicamentos venoativos orais, indicados para o tratamento das crises e prevenção das recorrências, e os tópicos para um alívio local complementar são as terapêuticas mais utilizadas, em fase de crise.

Sendo uma doença com manifestações recorrentes e por vezes incapacitantes, um tratamento mais consistente pode passar pelo tratamento instrumental em regime ambulatório (esclerose, laqueação elástica) ou cirúrgico.

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