Adiar a procura por um lar é algo muito comum. Normalmente associada a algum estigma, a ida de um idoso para um lar pode ser um processo desconfortável para a família, por ter receio do que outros possam dizer, ou porque o próprio idoso diz que prefere ficar em casa. Mas este processo, que é necessário para tantos idosos, a certa altura, é inadiável, e a Lares Online, plataforma de referenciação segura de lares em Portugal, indica cinco razões para não atrasar o processo.

“É verdade que a ida para um lar está associada a um estereótipo. As famílias acham que é uma decisão que fica mal vista por outros, por parecer que estão a abandonar o idoso. Mas o processo não tem de ser visto dessa forma. Os lares, e as equipas técnicas, existem para cuidar dos idosos e garantir um envelhecimento feliz. Existem soluções para a terceira idade de grande qualidade, mas é preciso saber procurar. E, acima de tudo, é essencial não adiar a procura, sob pena de perder a vaga ideal e prejudicar, em última instância, o idoso”, indica Marina Lopes, CEO e fundadora da Lares Online.

Eis cinco razões para não adiar a procura por uma solução de qualidade para o idoso:

  1. As vagas são poucas e difíceis de garantir – Adiar a procura por um lar é perder tempo na escolha do melhor local com os melhores serviços possíveis. Apesar de existir uma maior variedade de lares, com serviços diferenciadores, ainda não existe oferta suficiente para a população portuguesa, que está a envelhecer rapidamente. As famílias não devem perder tempo, se querem garantir o lar ideal.
  2. Esperar pode agravar a saúde do idoso – Muitas famílias procuram lar porque precisam de uma equipa qualificada para cuidar do idoso, de forma ininterrupta. Com o avançar da idade, acidentes ou momentos traumáticos tornam-se mais comuns, e ficar em casa torna-se inviável. Se a família não se quiser sentir pressionada a fazer uma escolha pouco ponderada, então deve ter tempo de escolher um local onde cuidarão do idoso com cuidado e dedicação.
  3. Encontrar o lar ideal nem sempre é fácil – A procura por um bom lar pode levar vários meses, especialmente se for feita de forma totalmente autónoma ou a partir de recomendações não qualificadas. O lar será a nova morada do idoso e, por isso, deve responder a todas as suas necessidades, de acordo com as capacidades físicas e mentais.
  4. As famílias não conseguem comparar os lares de forma rápida – Não só a procura pelo lar leva tempo, como a comparação das várias opções também. As famílias e os idosos terão de visitar vários lares, falar com diferentes equipas técnicas e comparar os vários serviços de forma a encontrar a opção mais ajustada. Este processo pode ser demorado, porque existem várias nuances merecedoras de análise, como, por exemplo, se um lar tem serviço 24 horas, ou momentos de animação. A escolha terá de depender das necessidades do idoso. E não pode ser feita à pressa.
  5. Escolhas de emergência aumentam o risco de troca de lar – Ao adiar durante muito tempo a procura de lar, as famílias podem ver-se obrigadas a ter de escolher um local à pressa. Muitas vezes, isto resulta na colocação de um idoso num lar sem condições, ou até ilegal, o que pode levar a várias trocas de instituições, tornando o processo bastante inquietante, para o novo residente em especial. Para que a ida para um lar seja o mais serena e segura possível, a procura deve ser acompanhada por profissionais do setor.