Segundo o estudo Setores Portugal “Residências para a terceira idade”, publicado recentemente pela Informa D&B, tem aumentado a procura de serviços assistenciais para a terceira idade, nos últimos anos, em Portugal. A tendência de envelhecimento da população e a crescente incorporação da mulher no mercado de trabalho são os principais fatores evidenciados pela investigação.
A faturação agregada das residências lucrativas situou-se, no ano 2014, em 165 milhões de euros, o que supôs um incremento de 6,5% relativo a 2013, ano em que tinha havido um crescimento de 9,2%.
Paralelamente, o estudo aponta para um notável aumento tanto do número de centros como da sua capacidade. Entre março de 2012 e março de 2015, o número de residências lucrativas passou de 537 para 667, ao passo que a capacidade das estruturas residenciais aumentou em cerca de 5000 lugares.
Em março de 2015 operavam em Portugal 2271 residências para a terceira idade, das quais 667 eram residências lucrativas e 1604 pertenciam a entidades não lucrativas. Entre estas últimas destaca-se a posição das Misericórdias, as quais geriam, nessa data, 486 lares.
A dimensão média das residências não lucrativas situava-se, em março de 2015, nos 44 lugares, face aos 28 lugares das residências lucrativas. Só 9% destas últimas tem mais de 50 lugares e em 56% dos casos a capacidade está abaixo dos 25 lugares.
O distrito de Lisboa é a região que conta com a maior capacidade de residências lucrativas, com 207 centros e 5768 lugares em março de 2015, à frente de Setúbal, Leiria e Porto, com 2081, 1810 e 1809 lugares, respetivamente.