Pelas mãos de duas mulheres que sentiram a necessidade de repensar o envelhecimento feminino, nasceu um evento inteiramente dedicado a esta temática, o Women Aging Summit (WAS), que se realiza na Central Tejo EDP, em Lisboa, nos dias 10, 11 e 12 de março, e pretende motivar e inspirar as mulheres a viver com plenitude os efeitos da incontornável passagem do tempo.

A perda de juventude é muitas vezes um tema tabu, repleto de construções utópicas assustadoras de que ficar mais velho é sinónimo de privação de plenitude e de felicidade. Atualmente, em Portugal, 53% dos residentes em Portugal são mulheres – 5.433.037 –  das quais, cerca de 940 mil estão na faixa etária acima dos 65 anos, o que torna ainda mais urgente e atual a questão da qualidade do envelhecimento feminino. É humanamente impossível travar o processo de envelhecimento, mas está nas mãos de cada um de nós viver essa viagem de forma natural, digna e sem preconceitos.

Temas como saúde mental, inclusão, combate ao idadismo, ou menopausa e sexualidade, serão alguns dos destaques no Women Aging Summit, neste evento de três dias, em que os participantes terão oportunidade de assistir a palestras e participar em workshops, para que o papel da mulher tenha mais destaque na sociedade, independentemente da idade que consta no cartão de cidadão.

Naquela que é considerada, pela Organização das Nações Unidas, a década para o Envelhecimento Saudável (2021-2030), a WAS promete três dias de reflexão, partilha e, sobretudo, mudança de pensamento, desmistificando o papel da mulher.

Entre os oradores, das mais diversas áreas, destacam-se nomes como Helena Sacadura Cabral, escritora e economista, Conceição Zagalo, empreendedora social, Laura Sagnier, investigadora e ativista pro-igualdade de oportunidades para as Mulheres, Tiago Batista Fernandes, cirurgião plástico, Liliana Campos, apresentadora de televisão, Fernando Ulrich, economista e administrador do Banco BPI, entre muitos outros.

De acordo com Maria Seruya, co-fundadora Women Aging Summit, “a idade não pode limitar a essência e a autoestima da mulher. Envelhecer no feminino é ousar sermos autênticas e coerentes connosco mesmas, é descobrir a nossa natureza e pô-la em prática, sem complexos ou culpas. Este caminho é absolutamente mais poderoso em conjunto e, por isso, o WAS vai ser um espaço de partilha e de entreajuda, onde é permitido falar de tudo abertamente, e que vai romper mitos associados ao avançar da idade. A proposta é encontrar algumas ferramentas (a que chamamos de “segredos”) nas várias áreas da vida da mulher e do seu processo de envelhecimento.”

“Ao aprendermos a cuidar de nós, podemos cuidar melhor dos outros”. É desta forma que Rebeca Pinheiro Silva, co-fundadora Women Aging Summit, define este certame e adianta ainda que “tomar consciência do nosso eu, conectar-nos a outras mulheres que vivem ou viveram experiências semelhantes às nossas, vai abrir um caminho sem preconceitos e sem julgamentos para alcançar uma vida mais plena”.

Esta iniciativa conta com o apoio inúmeras entidades, entre elas, EDP, Associação Mutualista Montepio, Clinique, Câmara Municipal de Cascais, Câmara Municipal de Lisboa, Wells, Bimby, UP Clinic, TMF Group, Maserati, JLL, Gender Calling, Impulso Positivo, Associação Coração Amarelo, PWN Lisbon, Associação Alzheimer Portugal, e Delta Cafés. O evento conta ainda com a Hill+Knowlton Strategies como parceiro de comunicação e a Ofélia como parceiro de produção e criativo.

Mais informações em https://www.womenagingsummit.com/