As manchas na pele aparecem por motivos diversos, mas sempre associadas à ação direta da luz solar. Sendo escuras, são inestéticas e, uma vez instaladas, a sua eliminação é complicada. Por isso, a prevenção é imprescindível.

 

Essas manchas de cor castanha que aparecem na cara, mãos, peito e barriga – nestas duas últimas zonas, apenas durante a gravidez –, não são mais do que uma hiperpigmentação ou concentração de melanina.

As manchas podem ser superficiais ou muito profundas, dependendo do tempo decorrido. E, segundo se trate de umas ou de outras, apagá-las será menos ou mais complicado, respetivamente. Nas mãos, produzem um efeito de velhice; na cara, de sujidade e de falta de uniformidade. Costumam aparecer com formas irregulares e, por vezes, são simétricas, isto é, surgem em ambos os lados da cara. Podem chegar a ocupar 75% do rosto. As zonas mais afetadas são o lábio superior, o queixo, a testa e as bochechas.

PRINCIPAIS INIMIGOS

As pessoas com manchas na pele sabem o difícil que é eliminá-las ou, simplesmente, evitar que aumentem. Todos os verões, estendem-se um pouco mais, não obstante usarmos todos os meios ao nosso alcance. Chapéu, óculos de sol e cremes com índices de proteção mais elevados parecem não ser suficientes. Ao menor descuido, lá estão as manchas castanhas. Segundo os dermatologistas, devemos procurar que os cremes com índice de proteção superior a 30 nos acompanhem, durante todo o dia.

De acordo com os farmacêuticos, os fotossensibilizantes, como um perfume em cuja composição esteja incluída a essência de bergamota, são um caldo de cultura para as manchas. É essa substância – e não o álcool, como se pensava erradamente – que produz a pigmentação irregular, quando exposta ao sol. Há que ter, pois, muita atenção, já que muitas águas de colónia incluem bergamota na sua composição.

Outro motivo para as manchas pode ser a ingestão, em grandes quantidades, de um alimento que contenha substâncias que potenciem a pigmentação, como o tomate ou a cenoura.