A ABUNDÂNCIA DO NATAL PODE TRAZER ANSIEDADE E STRESS. PARA CONSEGUIR TER UMA ÉPOCA FESTIVA SAUDÁVEL, OUVIR O SEU APETITE E RESPEITAR A SUA FOME E SACIEDADE PODEM AJUDAR A ALIVIAR A TENSÃO E, FINALMENTE, COMEÇAR A ENCONTRAR A PAZ EM RELAÇÃO À COMIDA.
Artigo da responsabilidade de Joanne Amaral, Coach de Alimentação Intuitiva e Personal Trainer para mulheres. Pode acompanhar o trabalho de Joanne em www.fitjoanne.com ou no instagram @fitjoannelondon
Já sabemos que tentar fazer dieta durante o Natal não é boa ideia. Fazer dieta antes do Natal, muito provavelmente, faz com que nos digamos que “merecemos” a comida natalícia, resultando em comermos mais do que realmente precisamos. Isto leva a desconforto físico, dores no estômago, inchaço e sentimentos de culpa, muita culpa!
Planear uma dieta para depois do natal pode criar 2 cenários:
- Comemos demais propositadamente, porque depois é que vai começar a dieta a sério; ou
- Comemos, mas ficamos a debater cada garfada, porque sentimos culpa e sofremos por antecipação à futura dieta: “quanto mais como, maior será a dieta”.
De qualquer das formas, nenhum cenário traz verdadeira paz alimentar e emocional, essencial para uma verdadeira vida saudável.
Por isso, regras, restrição e dietas não nos ajudam a sair do ciclo. O caminho tem de ser outro. Aqui ficam as dicas para normalizar a alimentação no Natal e focar no que realmente importa, a família.
FAZER DIETA EM JANEIRO ESTÁ FORA DE QUESTÃO
Como referi acima, a ideia de que o Natal é a última oportunidade para se comer antes da nova dieta pode levar a exageros.
A privação mental, ou seja, o diálogo interno de que vamos entrar em dieta, coloca imediatamente o corpo em stress e em maior alerta e preocupação perante a comida. Mesmo que estejamos cercados de comida e com fácil acesso a ela, a mentalidade de privação fomenta o desejo de comer como se não houvesse amanhã, acabando por se comer para lá da saciedade, ao ponto de ficarmos indispostos.
DÊ-SE PERMISSÃO PARA COMER
Evitar o seu prato favorito na altura do Natal faz com que os “cravings” aumentem, em vez de diminuírem, o que, por sua vez, faz com que se descontrole na presença deles.
Lembre-se que uma refeição ou um único alimento não o faz ser “não saudável”. Comer o que apenas consideramos como “saudável” ou “seguro”, em vez de se dar permissão para comer o que gosta e o satisfaz, deixa-o com água na boca, mesmo depois de uma refeição completa.
Tente compreender o que considera “não saudável” ou “comida má”e tente remover esses filtros nas suas escolhas. Isto é um passo difícil e não vai acontecer da noite para o dia! Esta permissão deveria ser praticada todos os dias – e não só na altura de celebrações – até quebrar o ciclo de “privação – comer demais – sentimentos de culpa – recomeço do ciclo”.
Leia o artigo completo na edição de dezembro 2020 (nº 311)
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