Escovar os dentes de forma correta e em profundidade é um dos mandamentos de uma excelente saúde oral. Cáries, gengivites, periodontites e a consequente perda de dentes são alguns dos efeitos de uma higiene oral deficitária, que podem ser combatidos com simples hábitos diários.

 

Estaremos condenados a sofrer cáries, gengivites e, em última instância, a perder dentes, ao longo da vida? Não necessariamente. Pode acontecer, mas não é uma fatalidade. A probabilidade de que isso aconteça resulta, entre outros fatores, de falta de hábitos de higiene oral, tão regulares quanto possível.

O inimigo Nº 1 dos dentes e dos elementos de sustentação é a cárie. Esta doença produz-se pela ação corrosiva da placa bacteriana – que é uma substância viscosa e espessa, formada por pequenas partículas de alimentos, que contém grande número de bactérias e que fica agarrada à superfície do esmalte.

A cárie começa por afetar o esmalte, para corroer, em seguida, a dentina, até alcançar a polpa. Quando atinge esta zona, produz uma inflamação das estruturas vizinhas. Nesse momento, aparece a dor, correndo-se o risco de perder o dente definitivamente. Os dentes muito cariados podem dar lugar a infeções na gengiva, provocando sangramento frequente e dor nas zonas afetadas.

A cárie inicial, de mais fácil tratamento, não provoca, geralmente, sintomas. O principal sintoma de uma cárie avançada é a dor, que aumenta de intensidade, à medida que a deterioração vai progredindo. Numa fase terminal, pode haver um envolvimento mais profundo da polpa dentária e chegar mesmo a originar um abcesso.

Os problemas de saúde oral podem afetar, mais tarde ou mais cedo, outras partes do organismo. Além de infeções, dores, mau hálito e queda de dentes, uma boca maltratada pode trazer complicações gastrointestinais e até problemas cardíacos. Uma boa higiene oral diminui em muito as probabilidades de que tal aconteça.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)