A Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) é uma doença respiratória rara: na Europa, são registados cerca de 4,6 novos casos por cada 100.000 habitantes, com um prognóstico de sobrevida de três a cinco anos. Em Portugal, a informação é muito limitada, mas de acordo com os dados do Observatório Nacional de Doenças Respiratórias, registaram-se 2717 internamentos por fibrose pulmonar, em 2012.
A Respira – Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia irão realizar uma campanha de sensibilização sobre Fibrose Pulmonar Idiopática. Esta ação denominada de “Vida com mais fôlego”, que conta com o apoio da Roche, tem o objetivo de incentivar as pessoas a experienciar as limitações de um doente que vive com esta doença. No dia 14 de novembro, no Atrium do Saldanha (Lisboa) das 10h às 20h, os visitantes do espaço comercial serão convidados a colocar um colete de chumbo que condiciona a realização de tarefas simples como tocar um instrumento de sopro, encher um balão, apagar as velas de um bolo, etc.
Os sintomas da FPI são constantemente desvalorizados e atribuídos a outras causas, mesmo quando persistentes e caracterizam-se por tosse irritativa, falta de ar progressiva, perda de apetite, perda de peso e debilidade. Ocorre mais habitualmente nos homens com idades acima dos 50 anos. O tabagismo e determinados fatores genéticos têm sido associados ao aumento do risco de desenvolver esta doença.