O sono é um estado de repouso fundamental para o ser humano. É indispensável para o desenvolvimento do cérebro, da memória e de outras funções do organismo capacidade de aprender, memorizar, tomar decisões e fazer escolhas lógicas. Para além disso, reforça as defesas do sistema imunitário, ajuda a combater processos malignos, a prevenir infeções e a evitar doenças.

Impacto do sono da saúde

A organização Centers for Disease Control and Prevention (CDC), uma das mais prestigiadas organizações mundiais de saúde, declarou a existência de uma epidemia de privação de sono nos países industrializados.

Dormir menos de seis ou sete horas por noite, de forma repetida, destrói o sistema imunitário e aumenta exponencialmente o risco de ter cancro. O sono insuficiente é também um dos fatores de estilo de vida que pode determinar  o desenvolvimento da doença de Alzheimer. As perturbações do sono contribuem ainda para condições psiquiátricas relevantes, nomeadamente depressão, ansiedade e tendência suicida.

Para além disto, dormir pouco aumenta a concentração de uma hormona que produz a sensação de fome e suprime a produção de outra hormona que indica saciedade, o que contribui para aumentar o risco de  obesidade.

Perturbações do sono

Existem dezenas de perturbações do sono, das quais se destacam a insónia, a apneia do sono e a hipersónia.

A insónia é o distúrbio do sono mais frequente no adulto, podendo apresentar-se na forma aguda (duração inferior a três meses) ou crónica (duração superior a três meses). Quem sofre de insónia pode apresentar dificuldade em iniciar o sono (insónia inicial), sendo esta a queixa mais frequente. No entanto, existem outras formas de insónia, igualmente perturbadoras, como a dificuldade em manter o sono (insónia intermédia), a dificuldade em dormir até à hora pretendida (insónia terminal) ou, com menor frequência, uma sensação inespecífica de sono não reparador.

Apesar de afetar até cerca de 50% da população, a insónia continua a ser pouco diagnosticada e pouco acompanhada por profissionais competentes. O crescente consumo de “medicamentos para dormir” é cada vez mais preocupante, uma vez que pode mascarar e dificultar o diagnóstico de insónia e das patologias associadas.

A apneia do sono é outra perturbação do sono que tem vindo a receber atenção crescente pela comunidade médica, tendo sido inclusivamente abordada noutro artigo desta revista. A sua associação a várias doenças, como a hipertensão arterial, a diabetes mellitus, o acidente vascular cerebral (AVC), o enfarte agudo do miocárdio e arritmias cardíacas tornam esta doença particularmente preocupante. Existe, também, uma forte associação entre a apneia do sono e a disfunção erétil, razão pela qual alguns especialistas recomendam o rastreio de apneia de sono em doentes diagnosticados com esta patologia.

A sonolência diurna excessiva (ou hipersónia) caracteriza-se pela incapacidade da pessoa permanecer acordada ou alerta durante os principais períodos do dia, traduzindo-se em sonolência e períodos de adormecimento incontroláveis e não intencionais. Esta pode ser resultado de outras patologias, como a apneia do sono, mas também do uso de medicamentos. Excluídas estas causas, é necessário considerar a possibilidade de uma hipersónia primária, sendo o exemplo mais típico a narcolepsia.

Existem, ainda, outras perturbações do sono que importa diagnosticar e tratar, entre as quais se destacam as alterações do ciclo sono-vigília (como por exemplo o jetlag), e as parassónias, vulgarmente conhecidas como sonambulismo.

Abordagem multidisciplinar

Segundo o Dr. Tiago Sá (diretor clínico da clínica Sleeplab, pneumologista com certificação internacional em medicina do sono), as perturbações do sono continuam a ser pouco diagnosticadas e pouco acompanhadas por profissionais qualificados. Este defende que o diagnóstico é um passo fundamental, salientando que existem diversos tratamentos capazes de proporcionar uma melhoria significativa da saúde e qualidade de vida dos doentes. Segundo o mesmo, a abordagem deverá passar por uma equipa multidisciplinar, pois só com esta se podem construir soluções adequadas a cada doente em particular.

É com base nestas premissas que nasce a clínica Sleeplab uma clínica médica dedicada ao diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono, que se distingue por centralizar conhecimentos, recursos e meios de diagnóstico que auxiliam de forma rigorosa a identificação e tratamento de distúrbios do sono.

A Sleeplab dispõe de uma equipa multidisciplinar que conta com médicos de áreas fundamentais para a abordagem das doenças do sono, nomeadamente: Pneumologia, Neurologia, Psiquiatria, Medicina Interna, Otorrinolaringologia e Cardiologia. A equipa aposta na permanente atualização de conhecimentos e competências, sendo esta uma das prioridades da direção e corpo clínico. Todos os equipamentos utilizados são de última geração, proporcionando a realização de diagnósticos precisos e de tratamentos adequados.

 

Destaque

10 sinais e sintomas a ter em conta 

  1. Ressonar
  2. Apneias noturnas
  3. Excesso de peso
  4. Pescoço largo
  5. Sono agitado
  6. Insónia
  7. Sonolência diurna
  8. Cansaço
  9. Dificuldade de concentração
  10. Irritabilidade

 

Destaque

5 Conselhos para dormir melhor 

  1. Tenha uma rotina – adormecer e acordar em horários regulares ajuda o organismo a perceber quando é hora de dormir e melhora a qualidade do sono;
  2. Faça exercício físico – Exercitar-se nas primeiras horas do dia reduz os níveis de stress e ansiedade, promove uma sensação de bem-estar durante todo o dia e melhora a qualidade do sono;
  3. Evite o consumo de cafeína ou bebidas estimulantes a partir da hora do almoço;
  4. Evite o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas, particularmente nas duas horas antes de se deitar;
  5. Não use dispositivos electrónicos 45 minutos antes da hora de dormir – A luz dos écrans estimula o estado de alerta e dificulta o início do sono.

 

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