Os óleos essenciais são autênticos elixires de beleza e bem-estar naturais, que permitem melhorar o estado físico, mental ou emocional. E existe um para cada momento…

 

O sentido do olfato provoca sensações muito intensas. Basta aspirar um aroma, durante alguns segundos, para que aflorem recordações há muito esquecidas ou sintamos um repentino bem-estar. Tudo isso acontece porque a parte do cérebro que controla as emoções é a mesma que regista os odores.

Assim, um aroma pode fazer-nos reviver uma situação concreta e o estado de espírito que a acompanhava. Traduzindo para a linguagem da beleza e do bem-estar, significa que, se o seu corpo se habitua a relaxar com o aroma da lavanda, sentir-se-á calma e descontraída cada vez que perceber esta essência. Este é o princípio da aromaterapia.

Aromas da natureza

A técnica da aromaterapia emprega os aromas da natureza para melhorar o estado físico, mental ou emocional. Consiste em destilar óleos essenciais proveniente de flores, folhas, raízes, sementes ou frutos de diferentes árvores ou plantas. Esses óleos não são mais do que substâncias aromáticas e voláteis produzidas por glândulas especializadas das plantas e que podemos identificar com muita facilidade. Por exemplo, quando passamos os dedos por um ramo de eucalipto, a mão fica impregnada com o seu forte odor, devido à presença nessas substâncias nas folhas.

Porém, a aromaterapia não serve apenas para relaxar: os óleos essenciais podem produzir um efeito calmante, refrescante, tonificante ou estimulante.

Como atuam?

Os óleos essenciais podem penetrar no organismo por via tópica – através dos poros – ou por inalação. Aplicados sobre a pele, relaxam a musculatura e combatem as inflamações. Ao serem inalados, têm o poder de modificar o nosso estado anímico. Em ambos os casos, o efeito é muito rápido, dado que, ao inalarmos um odor, milhares de moléculas viajam através do nariz para serem detetadas por uns recetores situados na parte superior deste órgão. Depois, um sinal nervoso é enviado para o cérebro, precisamente para o local onde residem a memória e as emoções.

É por esta razão que associamos os aromas a situações intimamente ligadas aos estados de ânimo. Muitas vezes, até os relacionamos com vivências que o nosso consciente há muito havia esquecido. Por exemplo, o suave perfume do sabão com o qual a nossa mãe nos dava banho em bebé pode despertar essa ténue recordação.

Leia o artigo completo na edição de dezembro 2019 (nº 300)