Também designada por glândula pituitária, a hipófise é a mais importante das glândulas endócrinas, dado que regula e controla as atividades de outras glândulas e de muitos processos do organismo humano.
A hipófise é uma pequena glândula, que pesa apenas algumas gramas e que tem uma forma ovoide. Encontra-se situada na base do cérebro, ligada ao hipotálamo através de uma ligação nervosa. Ocupa uma zona óssea conhecida como sela turca, em cujo interior assenta. Esta é uma zona do cérebro que se pode observar com facilidade nas radiografias do crânio.
Nesta espécie de laboratório que é a hipófise, distinguem-se duas metades, com diferentes estruturas e funções: a porção anterior e a posterior. As diferenças entre ambas são tão notórias que cada parte adquire uma identidade própria. Assim, a hipófise anterior – lobo anterior ou adeno-hipófise – é a mais volumosa e tem a forma de uma meia-lua. Esta zona da glândula é muito rica em vasos sanguíneos, sendo constituída por vários tipos de células, as quais se encarregam de elaborar as diferentes hormonas.
Por seu lado, a hipófise posterior – lobo posterior ou neuro-hipófise – é constituída por células nervosas, que não intervêm diretamente na elaboração das hormonas; atuam, porém, como estrutura de sustentação de um grande número de fibras nervosas terminais, que têm a sua origem no hipotálamo. A hipófise posterior serve, deste modo, como depósito a certas hormonas provenientes do hipotálamo, que ali permanecem até que este órgão “ordene” a sua libertação.
Leia o artigo completo na Edição de janeiro 2016 (nº 257)