Uma transição mais tranquila e saudável durante a menopausa passa pela adoção de novos hábitos e práticas para equilibrar o corpo.

Artigo da responsabilidade de Mónica Rocha. Gerontóloga, terapeuta corporal, bailarina, fundadora do Projeto Território Mulher

 

A menopausa é marcada por transformações significativas na vida da mulher. Exige por isso, uma abordagem cuidadosa, tanto física quanto emocionalmente. Enfrentar os desafios desse ciclo natural, com carinho e atenção, é essencial. Neste contexto, cuidar da saúde do corpo e da mente assume um papel central, sendo determinante para conquistar longevidade, com qualidade de vida e bem-estar duradouros.

OPORTUNIDADE DE REINVENÇÃO

Ao encararmos a menopausa como uma oportunidade de reinvenção, construímos um novo olhar sobre o corpo. Este período não apenas exige aceitação, como também oferece a possibilidade de iniciar uma busca ativa por um estilo de vida saudável.

Adotar gradualmente novos hábitos no dia a dia é parte integrante desse processo de reeducação. Essa jornada de autocuidado deve ser constituída por uma rotina onde deve incluir práticas como exercícios físicos adequados ao seu momento atual, alimentação equilibrada, fitoterápicos, suplementos e estratégias para a gestão do stress, com práticas corporais integrativas e restauradoras, para a saúde do corpo e da mente.

REDE DE SUPORTE

Ao perceber este ciclo como uma fase de transição e transformação, é importante saber que não precisa ser enfrentada sozinha. Buscar o apoio de profissionais de saúde e integrar-se em grupos que compartilham experiências similares proporciona uma rede de suporte valiosa.

Ligar-se com outras mulheres que estão trilhando o mesmo caminho cria uma comunidade que se fortalece e apoia.

Além disso, é fundamental construir uma nova mentalidade em relação à menopausa, desfazendo mitos e tabus relacionados a essa fase da vida.

A ATITUDE IMPORTA!

Perante a complexidade da menopausa, vários outros sintomas surgirão: dores de cabeça, dores nas articulações, sentimentos de tristeza, lapsos de memória, aumento de peso, entre outros desafios enfrentados por muitas mulheres neste período, impactando diretamente na autoestima.

Ao promovermos a consciencialização e encorajarmos ações positivas, desde o início, contribuímos para uma abordagem mais informada, capacitada e resiliente, durante esta fase tão significativa da vida.

Leia o artigo completo na edição de março 2024 (nº 347)