CláudiaPereiraO Consultório de Psicologia consiste num espaço que a revista Saúde e Bem-Estar reserva para o esclarecimento das suas dúvidas e/ou questões, pela Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Dra. Cláudia Madeira Pereira. Tome nota de que este espaço não pode, nem pretende, substituir a psicoterapia feita pessoalmente em contexto de consulta, tendo apenas como objetivo fornecer uma orientação psicológica através da resposta a perguntas ou dúvidas do leitor. Nos casos em que as questões remetam para a necessidade de um diagnóstico, avaliação psicológica ou intervenção psicoterapêutica, será comunicada essa necessidade ao leitor. Todos os dados pessoais serão mantidos confidenciais.


“Há vários anos que tomo antidepressivos (…) sinto-me cada vez mais dependente e prisioneira dos medicamentos (…) O que me aconselha?”

Cara leitora, poderá optar por uma solução terapêutica complementar à medicação. Na generalidade, os tratamentos que combinam a medicação com a Psicoterapia são mais eficazes, comparativamente com os tratamentos baseados apenas na medicação. A Psicoterapia Cognitivo-Comportamental constitui a terapia mais indicada para as pessoas com depressão. Esta terapia vai ajudá-la a desenvolver formas de combater autonomamente a depressão, podendo assim ficar também menos dependente dos medicamentos.

 

“Tenho muitas dificuldades em lidar com o stress e com a agitação da minha rotina diária (…) Será que se justifica ter apoio psicológico?”

Caro leitor, o apoio psicológico justifica-se sempre que as dificuldades/problemas sentidos provocam mal-estar intenso ou persistente, e/ou interferem negativamente em uma ou mais áreas da vida (por exemplo, pessoal, familiar, académica, profissional, social, etc.). O apoio psicológico pode ajudá-lo a desenvolver estratégias e competências de gestão do stress que vão permitir-lhe lidar melhor com o stress e com as dificuldades da sua vida diária.

 

“O meu filho gosta muito de dormir comigo e com o meu marido. (…) Há problema em dormir na cama dos pais?”

Cara leitora, nos primeiros tempos de vida, a maioria dos bebés dorme no quarto dos pais mas, à medida que as crianças crescem, é importante que os pais ajudem os filhos a habituar-se a dormir no seu próprio quarto. Isto é fundamental para a saúde e a segurança das crianças, e, ainda, para a vida íntima dos pais. No entanto, isto não significa que as crianças sejam impedidas de partilhar a cama dos pais em situações que tal se justifica (por exemplo, em caso de pesadelo ou doença). Há que considerar a situação concreta do seu filho antes de tomar qualquer decisão.

Leia o artigo completo na edição de outubro 2016 (nº 265)