No âmbito do Dia Mundial da Dermatite Atópica, que se assinala anualmente a 14 de setembro, a Associação Dermatite Atópica Portugal (ADERMAP), com o apoio da LEO Pharma, promove o encontro “O Que Diz a Tua Dermatite Atópica”.

A iniciativa, que pretende contribuir para um maior conhecimento acerca desta patologia e sobre os seus impactos em quem vive com a doença, nas famílias e na sociedade, reúne o Dr. Bruno Duarte, dermatologista do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, Hospital de Santo António dos Capuchos, Joana Camilo, presidente da ADERMAP, e Pedro Monzelo, que vive com dermatite atópica e conta a experiência na primeira pessoa.

Além da explicação sobre o que é a dermatite atópica (DA), o médico dermatologista aborda, numa linguagem acessível, temas como a manifestação da doença e os sintomas mais comuns, a importância do diagnóstico e o tratamento e as soluções inovadoras que permitem ao doente manter a sua qualidade de vida. É também discutido o papel preponderante das Associações de Doentes, no caso, da ADERMAP, no aconselhamento às pessoas que vivem com dermatite atópica e às suas famílias. Os impactos social, psicológico e económico da patologia em quem vive com a doença e nas suas famílias são também temas de discussão.

Com o propósito de desfazer alguns mitos e mitigar os estigmas que continuam a sentir as pessoas que vivem com dermatite atópica, junta-se um testemunho real, para partilhar a experiência pessoal e os desafios superados desde o momento do aparecimento dos primeiros sintomas.

A dermatite atópica é uma das doenças inflamatórias crónicas de pele mais comum e tem um impacto elevado na qualidade de vida dos seus portadores, no sistema de saúde e na sociedade. A doença pode manifestar-se em todas as idades e afeta entre 1 a 3% dos adultos em todo o mundo, sendo que aproximadamente 4,4% da população europeia vive com dermatite atópica. A DA apresenta-se geralmente na sua forma ligeira e, estes casos, são, geralmente, bem controlados com cuidados regulares de higiene e hidratação apropriados, e evicção de agentes irritantes. No entanto, nos casos mais complicados, a gestão da dermatite atópica pode ser muito desafiante, sendo os desafios proporcionais à gravidade e às comorbilidades existentes.

A conversa está disponível aqui: