É MULHER? ENTÃO, ESTE ARTIGO É PARA SI! VENHA COMPREENDER PORQUE É QUE O TREINO DE FORÇA É FUNDAMENTAL E QUAIS OS BENEFÍCIOS ASSOCIADOS.
Pela Profª Rita Franco
Licenciada em Ciências do Desporto e Educação Física pela Faculdade de Coimbra e em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde de Aveiro. Exerce funções no Holmes Place Arrábida como fisioterapeuta, personal trainer, instrutora de Pilates e Body Balance. Trabalha também como formadora na Holmes Place Training Academy, no âmbito do Pilates, Personal Training Foundation Course, Plataformas Vibratórias e Ginástica Abdominal Hipopressiva.
Algumas mulheres evitam fazer musculação porque receiam que o treino de força possa aumentar demasiado a sua massa muscular, bem como atribuir ao seu corpo um aspeto “masculino”! No entanto, existem diferenças fisiológicas entre os homens e as mulheres que as “protegem” do excesso de músculo, bem como diversos benefícios do treino de força de que necessita tomar conhecimento.
TREINO DE FORÇA
O treino de força ajuda a reduzir a gordura corporal e a aumentar a massa magra. Estas mudanças poderão resultar num ligeiro aumento de peso, já que a massa magra – músculo – é mais densa do que a gordura. Contudo, as mulheres têm características fisiológicas diferentes dos homens, o que faz com que elas tenham mais dificuldade em ganhar massa muscular.
DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS
- Diferenças nas concentrações hormonais
A hormona masculina testosterona constitui a diferença mais evidente nos mecanismos que determinam as adaptações ao treino dos homens e das mulheres. Ambos os sexos produzem testosterona, mas a diferença verifica-se nas concentrações da hormona, que nos homens são 10 a 20 vezes superiores aos níveis produzidos nas mulheres.
A testosterona é um esteroide anabolizante natural que proporciona ao homem um desenvolvimento muscular sempre superior. Este efeito assegura uma vantagem de força, potência e velocidade, que se projeta em qualquer modalidade desportiva que dependa destas variáveis.
- Diferenças nas fibras musculares
Existem dois principais tipos de fibras musculares: as fibras de contração lenta (tipo I), que são usadas principalmente em esforços de endurance; e as fibras de contração rápida (tipo II), que são usadas primariamente em movimentos rápidos e explosivos. Apesar das mulheres terem os mesmos tipos de fibras musculares que os homens, a quantidade e o tamanho das fibras musculares nas mulheres são menores.
- Diferenças na força e potência
Pelas razões acima expostas, as mulheres simplesmente não têm o mesmo perfil genético e hormonal que contribua para esses fatores. Em média, a força corporal total de uma mulher corresponde a cerca de 60% da média da força corporal total num homem. A média da força da parte superior do tronco das mulheres anda entre os 25 a 55%, quando comparada com os homens. Já em relação à força da parte inferior do corpo, as médias apontam para valores de 70 a 75%. Portanto, não é de estranhar que a maioria das mulheres tenha maior dificuldade em levantar pesos com os braços e com a parte superior do corpo (ex: flexões e elevações) do que com as pernas e com a parte inferior do corpo (ex: agachamentos e lunges).
Leia o artigo completo e veja os exercícios na edição de janeiro 2020 (nº 301)
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