As infeções das vias respiratórias altas afetam o nariz, os seios perinasais, a faringe e a laringe. Contam-se entre as doenças mais frequentes nesta época do ano, sendo mais comuns a constipação, a faringite, a amigdalite e a sinusite. Saiba de que resultam e como tratá-las.
Algumas zonas do nosso organismo são compartilhadas por vários sistemas. É o que se passa, por exemplo, com a parte superior do aparelho respiratório e as zonas mais altas do tubo digestivo – boca e faringe. Porém, as suas características e funções são completamente diferentes, o que confere a cada uma destas partes uma identidade própria e bem definida.
A divisão das vias respiratórias em altas e baixas não obedece apenas a critérios de localização anatómica. À fronteira física constituída pela cartilagem cricoide – que, à altura do pescoço, traça uma linha divisória entre ambos os territórios – somam-se diferenças funcionais: as vias respiratórias altas, que colaboram com as vias respiratórias baixas na respiração, intervêm, além disso, noutras tarefas não menos importantes. A fonação, a olfatação – como se designa o exercício do sentido do olfato – e a deglutição seriam impensáveis sem a intervenção daquelas vias.
As vias respiratórias altas são constituídas por quatro troços, que compartilham as mesmas funções e apenas diferem nas suas características anatómicas: as fossas nasais, os seios nasais e perinasais, a faringe e a laringe.
A função principal destas zonas altas do aparelho respiratório é conduzir o ar desde o meio ambiente até às partes mais baixas da árvore respiratória, para que aí se realize o intercâmbio de gases. As características de cada troço das vias respiratórias superiores permitem que a condução do ar ocorra nas melhores condições possíveis.
Leia o artigo completo na Edição de Dezembro 2015 (nº 256)