Neste Dia Mundial da Terra, salienta-se a necessidade de avançar com a transição energética, não só devido ao impacto sobre o ambiente, mas também sobre a economia.

A crise energética que temos vindo a viver nos últimos meses está a ter um grande impacto na economia mundial, salientando o risco de não enfrentar a tempo o desafio da transição energética e as suas consequências em muitas áreas.

Além disso, na última semana tornou-se evidente – e foi mesmo reafirmada a nível europeu e não apenas nacional – a peculiaridade dos mercados energéticos em Espanha e Portugal, devido à sua localização geográfica excecional, tornando-os territórios onde as energias renováveis desempenham um papel de liderança no cabaz energético.

Os dados não são estranhos a estes factos e confirmam, tanto em Portugal como em Espanha, que a quota da produção de eletricidade a partir de fontes renováveis atingiu um novo máximo em 2021. Números recorde que são ultrapassados de período para período e que realçam as oportunidades que Portugal tem para evitar depender de terceiros em tempos de sobrevivência elétrica, como o atual.

Por outro lado, organizações como a Agência Internacional de Energia estão a pedir que se aproveitem planos para reduzir a dependência energética a fim de impulsionar as energias renováveis.

A Eaton, empresa de gestão de energia inteligente, salienta a necessidade de avançar com a transição energética, não só devido ao impacto sobre o ambiente, mas também sobre a economia.

“Preços elevados e voláteis no mercado da energia são um verdadeiro problema para os consumidores e as empresas, e a realidade é que não se espera um regresso à energia de baixo custo em breve. Isto implica que a economia energética se oriente para a produção distribuída renovável, uma vez que na maioria das áreas geográficas o preço por kWp da produção fotovoltaica é inferior ao custo por unidade comparável de combustível fóssil. Isto significa que a produção de energia fotovoltaica no local, combinada com soluções de armazenamento de energia, pode conferir um grau de autossuficiência energética às empresas, o que lhes permitirá enfrentar melhor as flutuações do mercado energético e contribuir para um sistema de rede mais flexível e resiliente”, diz Filipa Soares, Marketing Communications Manager da Eaton Iberia.