A grande maioria dos utilizadores de smartwatches – 88% – afirma que o seu dispositivo pode ajudar a melhorar a sua saúde física e 87% reconhece que adotou, pelo menos, um novo hábito saudável na sua rotina na sequência dos dados fornecidos pelo dispositivo. Estas são algumas das conclusões de um estudo [1] que acaba de ser publicado, promovido pela Huawei e conduzido pela Ipsos, o qual analisou o comportamento de mais de 8 mil cidadãos europeus.
Numa altura em que os cuidados preventivos e a democratização da informação sobre saúde e bem-estar são mais valorizados do que nunca, o inquérito revela os benefícios dos smartwatches para a saúde e bem-estar dos utilizadores. O trabalho oferece uma visão valiosa sobre as atitudes e comportamentos dos cidadãos europeus relativamente à sua saúde.
“A saúde mental e física está no topo da agenda dos consumidores e da sociedade em geral”, observa William Tian, Presidente da Huawei Consumer Business Group Europa. “Com este estudo, procurámos apurar se os cidadãos europeus dão prioridade à saúde e se reconhecem os principais indicadores de saúde cruciais para um bem-estar geral. Além disso, tentámos perceber se os utilizadores de smartwatches apresentam uma maior consciência para questões de saúde e hábitos de vida mais saudáveis em comparação com os não utilizadores”, referiu a propósito William Tian, presidente da Huawei Consumer Business Group Europa.
A monitorização consistente de vários indicadores de saúde e bem-estar ajuda a desenvolver hábitos e mudanças de comportamento eficazes e os dados do estudo mostram o impacto que os smartwatches podem ter neste contexto:
Necessidade de melhorar a saúde e bem-estar
O interesse dos cidadãos europeus pela saúde pessoal é elevado, com igual incidência no bem-estar psicológico e na saúde física entre os inquiridos (respetivamente >83% e >82%). No entanto, a satisfação global com a saúde é moderada, com apenas metade dos participantes do inquérito a indicarem estar satisfeitos com a sua saúde geral. Foram salientadas preocupações com a aptidão física (24%), a mobilidade (26%), a redução dos níveis de energia (29%) e, uma percentagem significativa, com o excesso de peso ou obesidade (46%).
Boas intenções, resultados insatisfatórios
91% dos inquiridos manifestaram interesse em melhorar pelo menos um aspeto do seu estilo de vida, com o objetivo de desenvolver uma média de quase quatro (3,9) hábitos saudáveis. A redução do stress é a principal prioridade para muitos (43% dos inquiridos), seguida da gestão do peso (40%), alimentação saudável (35%), sono adequado (35%) e exercício diário (34%). Apesar destas aspirações, 72% dos cidadãos europeus reconheceram precisar de motivação adicional ou perder frequentemente a motivação para implementar hábitos de vida mais saudáveis.
Défice de conhecimento dificulta o progresso
Os conhecimentos relatados sobre indicadores de saúde importantes são muito limitados, sendo que a maioria dos indicadores citados pelos inquiridos não são verdadeiras medidas de saúde, mas sim comportamentos como “beber mais água”. A consciência de quais deveriam ser as ‘pontuações’ corretas de certos indicadores de saúde vitais para cada indivíduo também foi muito baixa.
Estes resultados revelam uma lacuna de conhecimento relativamente às métricas que têm um impacto significativo na saúde. No entanto, o acesso regular a indicadores de saúde personalizados influencia diretamente a compreensão mais aprofundada sobre o tema – os utilizadores de smartwatches na Europa têm, em média, mais 51% de probabilidade de conhecer as medidas-chave para todas as principais métricas de saúde do que aqueles que não são utilizadores.
Métricas, hábitos e mudanças importantes
Em média, os utilizadores de smartwatches na Europa têm uma maior probabilidade (51%) de conhecerem os dados exatos para todos os indicadores de saúde essenciais, em comparação com os que não são utilizadores. Além disso, apresentam uma maior probabilidade de conhecerem o seu objetivo de gordura corporal (75%) e o seu objetivo adequado de calorias diárias (71%).
Os utilizadores de smartwatches monitorizam os principais indicadores de saúde mais frequentemente do que os não utilizadores (2x). Monitorizam o ritmo cardíaco, a saturação da oxigenação do sangue e as calorias queimadas quase três vezes mais do que os indivíduos sem dispositivo (2,8x, 2,7x e 2,6x, respetivamente). Entre os indicadores monitorizados diariamente, a atividade física é predominante, com quase metade dos utilizadores a monitorizar os seus passos diariamente – um contributo importante para um estilo de vida mais ativo e saudável.
Os utilizadores de smartwatches estão atentos às notificações de saúde e bem-estar, com mais de 74% a procurarem aconselhamento quando o seu dispositivo os alerta para indicadores de saúde anormais, levando 63% a visitar o seu médico para uma análise mais detalhada.
Além disso, 87% dos utilizadores de smartwatches adotaram novos comportamentos saudáveis com base nas informações do seu dispositivo, com uma média de duas alterações por utilizador. Estas alterações incluem o aumento da frequência do exercício físico (47%), o prolongamento da duração do mesmo (41%), a melhoria dos hábitos de sono (39%) e ajustes na dieta (28%).
Os utilizadores de smartwatches consideram que o seu dispositivo apresenta resultados positivos extraordinários, com 88% dos utilizadores a concordarem que o seu dispositivo pode ajudar a melhorar a sua saúde física, 86% a sua qualidade de vida em geral e 76% a sua saúde mental.
[1] Estudo realizado pela Ipsos para a Huawei durante o mês de setembro de 2023. Os resultados assentam nas respostas de 8.019 inquiridos da Alemanha, Polónia, Espanha, Itália, Roménia, Bulgária, Turquia e Reino Unido. O grupo de inquiridos incluiu homens e mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos.
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