O esqui é um desporto muito apelativo, que permite combinar atividade física, saúde e turismo. No entanto, requer alguma prevenção, para evitar acidentes e lesões graves.
Praticar desportos de inverno é uma atividade cada vez mais frequente, entre os portugueses. Serra da Estrela, Serra Nevada – na vizinha Espanha –, Pirinéus e Alpes Franceses – estes para os mais endinheirados – são alguns dos destinos que, de há uns anos para cá, passaram a fazer parte das brochuras dos operadores turísticos nacionais. Destinos que têm, nesta época do ano, um natural denominador comum: a neve.
Quantos aos desportos preferidos, destacam-se o esqui alpino, o snowboard e o esqui de fundo. Curiosamente, não são as modalidades, mas sim os diferentes tipos de neve que podem condicionar os diversos graus de perigosidade. Assim, a neve dura, com camadas geladas na superfície, é rápida, mas perigosa, sobretudo para esquiadores com pouca experiência; a neve mole não é tão rápida como a anterior, mas é mais segura; finalmente, a neve primaveril alterna zonas duras com zonas moles, o que também a torna traiçoeira.
A modalidade de esqui alpino é a que reúne maior número de praticantes, razão pela qual provoca a maior percentagem de lesões, originadas, em grande parte, pela velocidade inerente ao desporto e pelos materiais utilizados.
As lesões mais comuns são as traumáticas e localizam-se, principalmente, nas extremidades inferiores. A mais frequente é a fratura da tíbia, ao nível do bordo superior da bota. A evolução no desenho das botas de esqui provocou uma diminuição na frequência das lesões do tornozelo, mas aumentou, paralelamente, as lesões do joelho, sobretudo no ligamento lateral interno.
Leia o artigo completo na edição de janeiro 2018 (nº 279)