Guilherme Macedo é o novo presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia. O mandato será de dois anos na sociedade que representa a especialidade médica que trata a saúde digestiva dos portugueses.

Guilherme Macedo reside no Porto e é diretor do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Universitário de São João, um dos 23 centros de referência da Organização Mundial congénere. É Professor Catedrático Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), onde fez a sua licenciatura. Durante a sua formação, estagiou na Alemanha, França e Estados Unidos da América.

Coincidentemente, é presidente indigitado da Organização Mundial de Gastrenterologia (WGO, na sigla inglesa) e Chairman da Fundação da WGO, Coorganizador do Dia Mundial da Saúde Digestiva 2021. Foi presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado e da Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva. Ocupou vários cargos de chefia em diferentes unidades de saúde, públicas e privadas.

Em 2015, foi distinguido com o Prémio Internacional de Liderança pelo Colégio Americano de Gastrenterologia. Tem cerca de 350 artigos científicos publicados em revistas indexadas. Como investigador clínico, desenvolve as suas principais áreas de interesse na expansão da tecnologia endoscópica e nos múltiplos agentes que interferem com a saúde do fígado.

“Os próximos dois anos representam uma fase particularmente desafiante. A pandemia obrigou-nos a reorganizar a prestação de cuidados e a redefinir prioridades. Esta será uma oportunidade de os sistemas de saúde público e privado reanalisarem a prestação de cuidados e equilibrarem a resposta à população, investindo e amplificando a prevenção e a promoção de estilos de vida saudáveis” esclarece Guilherme Macedo e acrescenta que “é urgente recuperar as perdas que a pandemia nos trouxe e as carências que nos foi revelando. É imperioso reformular, reestruturar e olhar para o futuro com planos bem traçados, e propósitos claros”.

 

Para este biénio, Guilherme Macedo revela que a sua direção vai apostar nas áreas da humanização, investigação, da ciência e da formação, “não apenas dos sócios da SPG, mas também promover a toda a população, o aumento do nível de conhecimento na prevenção, diagnóstico, tratamento e a literacia acerca das doenças do aparelho digestivo em Portugal”.