A alimentação típica da época natalícia é propícia à ocorrência de indisposições gástricas, como enfartamento, indigestão e azia, entre outras. Para evitar estes transtornos, é fundamental escolher bem os alimentos, comer sem pressas e adotar algumas atitudes. Saiba quais.
Indigestão é um termo que se utiliza para descrever qualquer incómodo que ocorre no tubo digestivo. Este conjunto de perturbações pode ter muitas causas: por vezes, produz-se depois de uma refeição copiosa, como muitas daquelas que ocorrem nesta época do ano; outras vezes, devido à soma de vários fatores – angústia, stress –, que se somatizam no estômago; e, noutros casos, surge quando ingerimos um determinado alimento.
Tendo em conta que uma correta digestão é a peça-chave no quebra-cabeças da saúde, seguem-se algumas soluções para as cinco perturbações digestivas mais frequentes. Paralelamente, há algumas atitudes que convém pôr em prática, pois também elas contribuem para uma melhor digestão e, consequentemente, para o prazer que se retira daquilo que se come.
Antes de comer
- Adote uma postura direita, que evite a compressão do estômago. Mas, não coma de pé.
- Procure usar roupa larga, que não a aperte na cintura.
- O ambiente deve ser relaxante, sem ruídos estridentes.
- Esqueça-se dos problemas, durante a refeição.
- Se possível, coma em boa companhia, para se sentir relaxado.
Durante a refeição
- Leve o tempo necessário para comer. Uma refeição não deve durar menos de 20 minutos, nem mais de 40.
- A refeição deve ser ligeira: evite as gorduras em excesso.
- Mastigue lentamente cada pedaço: a digestão começa na boca.
- Levante-se da mesa antes de ter a sensação de estar cheio.
- Evite os alimentos de difícil digestão, embora este conceito seja algo vago, porque a tolerância depende de cada pessoa.
Depois de comer
- Depois de uma grande jantarada, é preferível dar um passeio a pé, em vez de ficar sentado no sofá, a ver televisão.
- Quanto ao hábito de dormir a sesta, não convém fazê-lo logo após a refeição: é melhor esperar uns 15 minutos. Há quem, depois da sesta, desperte como novo, enquanto outros não conseguem evitar a sensação de peso. O mais sensato é fazer aquilo que o próprio corpo dita.
Leia o artigo completo na edição de dezembro 2019 (nº 300)