Artigo da responsabilidade de Joana Freitas, Mental Coach & CEO Up Your Mind

 

A automotivação é a capacidade que o ser humano tem em se motivar por estímulos internos. Os estímulos estão relacionados com as nossas crenças e valores, quem somos, o que valorizamos, que verdades absolutas temos dentro de nós. Se o que queremos está de acordo com o que somos e acreditamos, ficam reunidas as motivações necessárias para conseguirmos os nossos objetivos.

O primeiro passo para o desenvolvimento e conhecimento humano passa pela definição de objetivos. A definição tem de ser feita de uma forma consciente e, para tal, é necessário que haja um autoconhecimento rigoroso dos nossos valores.

Para cada objetivo importa balizar as vantagens e desvantagens e tentar perceber em que irá afetar, ou não, as restantes áreas da nossa vida. Muitas vezes, os nossos valores estão alinhados por uma prioridade que não é benéfica em determinado momento. É de extrema importância conhecermos, em profundidade, o que valorizamos, e percebermos se essa ordem está de acordo com aquilo que queremos; pois, se não estiver, inconscientemente controla os nossos passos e, por vezes, desistimos e desmotivamos e raramente temos essa consciência.

As crenças são aquilo em que acreditamos acima de tudo, as nossas verdades absolutas. Importa perceber que as crenças podem ser potenciadoras ou limitantes e que, se acreditarmos em algo menos positivo sobre nós próprios, isto vai acabar por condicionar o sucesso de qualquer ação a que nos propusermos a avançar.

É importante questionarmos as crenças que estão a limitar os nossos objetivos. Caso haja dificuldade, a ajuda profissional desempenha um papel muito importante para que seja possível substituir limites por crenças facilitadoras.

Nos relacionamentos amorosos, é muito habitual que as pessoas se questionem: “o que é que explica o número de divórcios aumentar de ano para ano?”, “o que é que está a falhar?”. A gíria popular aborda sempre a questão do facilitismo que existe em “desfazer-se” um matrimónio… Contudo, ninguém quer que o plano a dois falhe ou termine.

Um relacionamento é uma ligação efetiva com alguém que partilha os mesmos objetivos, gostos e valores. Quando um casal tem os mesmos valores, as prioridades e os objetivos passam a ser os mesmos. E só assim a relação funciona e flui. Só assim é possível valorizar uma relação.

Um casal tem de questionar o que é mais importante no dia a dia, o que valorizam, se estão de acordo com o que cada um quer para a relação. Por exemplo, se um elemento do casal, num determinado momento, passa a valorizar as amizades à relação, inconscientemente está a bloquear o relacionamento, pois os amigos vão estar sempre em primeiro lugar e o relacionamento ficará em segundo plano… O companheiro certamente vai sentir esta energia e, nesse momento, o relacionamento vai começar a ter problemas.

E quando isso acontece, há que manter a calma. As nossas emoções alteram as nossas reações. Temos de acreditar que, conscientemente, podemos concentrar-nos, conectar-nos e focar-nos para que tudo comece a fluir em prol da felicidade e do amor, que é a energia mais poderosa do mundo.

Dê atenção ao seu par, valorize a sua relação, namore todos os dias, trabalhem para a relação dar certo, criem hábitos saudáveis…. Só assim terão sucesso.

O mundo é vivido segundo os nossos valores e crenças, enquanto a nossa automotivação está relacionada a estes dois fatores – que mexem internamente connosco e são a causa dos nossos estímulos internos que nos permitem arriscar e alcançar os objetivos.

Após este passo importante no desenvolvimento humano, é fácil criar hábitos de sucesso, rotina de alta performance para ajudar a criar o ambiente necessário para conseguir tudo aquilo a que se propõe e que sabe que vai ajudar a mudar a sua vida. Trabalhe o seu desenvolvimento humano, procure alguém para o fazer e concretize. A sua vida vai mudar, o seu futuro será diferente.