Está nas nossas mãos esta possibilidade de prevenir e detetar precocemente as doenças. Podemos ser nós próprios, individualmente, a contribuir decisivamente para a nossa saúde. Como um investimento para a nossa qualidade de vida futura.
Artigo da responsabilidade do Prof. João Eurico Cabral da Fonseca
Professor de Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia
Os progressos na organização dos serviços de saúde em Portugal permitiram, nos últimos 40 anos, que o nosso país atingisse excelentes indicadores de saúde, como a mortalidade infantil e a esperança média de vida, que rivalizam com os apresentados pelos países mais ricos e desenvolvidos do mundo.
Vivemos mais e temos uma expetativa crescente de aproveitarmos esses anos com qualidade. Mas será que os anos que vivemos mais agora são desfrutados com saúde? Provavelmente, não. Ou, pelo menos, não tão bem como seria potencialmente possível.
De facto, diversos estudos sugerem que, comparativamente com os países do Norte da Europa, os idosos portugueses têm mais doenças e complicações médicas e, por isso, menos qualidade de vida. O que podemos fazer para resolver este problema?
A informação da população sobre estilos de vida saudáveis e preventivos da doença, aliados ao conhecimento de queixas de alerta que permitam o diagnóstico precoce pode ter um papel decisivo.
A maioria das doenças humanas tem fatores de risco para a sua ocorrência, que são modificáveis e evitáveis. E, por outro lado, quando as doenças são identificadas precocemente podem ser curáveis ou, pelo menos, controladas de uma forma eficaz, prevenindo o seu impacto sobre a nossa qualidade de vida. Está nas nossas mãos esta possibilidade de prevenir e detetar precocemente as doenças. Podemos ser nós próprios, individualmente, a contribuir decisivamente para a nossa saúde. Como um investimento para a nossa qualidade de vida futura.
Leia o artigo completo na Edição de Dezembro 2015 (nº 256)
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