O interesse pelas plantas medicinais cresceu enormemente nas últimas décadas, não só entre o público consumidor – que valoriza, cada vez mais, tudo o que é natural –, mas também por parte dos médicos e da indústria farmacêutica.

A utilização e aplicação de plantas medicinais é tão antiga quanto a própria Humanidade. É compreensível que os nossos antepassados recorressem às riquezas que a Natureza tinha para lhes oferecer. Foi assim que, durante milénios, se reuniu um enorme conhecimento acerca dos efeitos medicinais das plantas.

Essas propriedades continuam a ser de enorme importância para os seres humanos, apesar do desenvolvimento da química moderna. A Organização Mundial de Saúde estima que 80% da população do Planeta continua a depender das plantas medicinais para cuidados primários de saúde.

Há cerca de meio século, a indústria farmacêutica começou a estudá-las em profundidade, analisando minuciosamente os diferentes princípios ativos. Desde essa época, o conhecimento destas substâncias observou um notável progresso: ao mesmo tempo que melhoraram as técnicas de recolha, de secagem e de conservação das plantas, conseguiu-se um melhor aproveitamento das suas virtudes.

Atualmente, são já mais de 25.000 as espécies vegetais usadas com fins medicinais. As plantas abandonaram, assim, a sua condição de remédios populares, para se integrarem, definitivamente, na Medicina moderna. Segundo dados da OMS, 30% dos fármacos que hoje se comercializam nas farmácias dos países industrializados são de origem vegetal, enquanto outros 25% contêm princípios ativos vegetais modificados quimicamente.

Leia o artigo completo na Edição de Outubro 2015 (nº 254)