O primeiro dia de “escola” é, para a criança, um momento muito especial na sua vida. E este primeiro ano de infantário transformá-la-á por completo… Para que essa experiência seja vivida como algo de positivo, há que prepará-la da melhor forma.

Com a entrada no infantário, creche ou jardim-escola – como lhe queiramos chamar –, tudo muda no universo da criança: o ambiente familiar, no qual o pequeno constituía o centro das atenções, vê-se transformado numa situação inteiramente nova, em que a criança será apenas mais uma entre muitas.

Mas é algo de inevitável, devido às imposições da vida moderna – em que ambos os progenitores e os avós trabalham –, bem como à necessidade que a criança tem de ir ultrapassando as sucessivas fases do seu desenvolvimento.

Qual é A melhor idade?

Os especialistas não estão inteiramente de acordo quanto à idade ideal para a criança entrar no infantário, embora a maioria concorde que, aos 3 anos de idade, o pequeno já estará em condições de fazer face a muitas das novas situações que vão surgir diante dele.

Antes dessa idade, alguns especialistas sustentam que o bebé está menos preparado, porque não é capaz de distinguir entre o abandono temporário e o definitivo e está muito mais apegado à sua mãe.

Por outro lado, é aos 3 anos de idade que a criança necessita que lhe comecem a transmitir determinadas normas de convivência: o sentido da ordem, habituar-se a que lhe digam “não”, que a mandem calar, aprender a fazer fila, etc.

No infantário, ensiná-la-ão a vestir-se sozinha, a relacionar-se com as outras crianças, a ampliar o seu vocabulário, a respeitar as regras, a desenvolver a sua capacidade de concentração através dos jogos, etc. O objetivo é complementar a tarefa familiar, nunca substituí-la.

De resto, está demonstrado que as crianças que vão mais cedo para a creche aprendem mais depressa a vestir-se e a despir-se sozinhas e tornam-se mais autónomas e disciplinadas. Normalmente, isto é mais difícil em casa, porque os pais pensam sempre que o seu filho é ainda muito pequenino e, seguramente, mais incapaz de se iniciar em novas atividades.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2022 (nº 330)