A Orquestra Médica Ibérica, grupo musical composto por médicos e estudantes de medicina de Portugal e Espanha, vai realizar o seu primeiro concerto no dia 11 de setembro, às 17h00, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. O espetáculo, realizado no mês dedicado às doenças hemato-oncológicas, terá um cariz solidário: as verbas angariadas revertem na totalidade para a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL). Adquira o seu bilhete aqui.

A APCL é uma associação fundada em 2022 com a missão de contribuir, a nível nacional, para aumentar a eficácia do tratamento das leucemias e outras neoplasias hematológicas afins.

Partilhando a paixão pela música e pela medicina, cerca de 70 médicos e estudantes de medicina sobem a palco sob a direção do médico e maestro Sebastião Martins. Projeto pioneiro a nível ibérico, o grupo pretende aliar o amor pela medicina a boas causas através de outra grande paixão em comum: a música. “A arte e a música são os veículos para, a par da ciência, construirmos um mundo mais justo e solidário, enquanto criamos pontes entre profissionais de saúde de Portugal e Espanha”, refere Sebastião Martins.

Trata-se de uma orquestra comprometida ainda com o bem-estar físico, psicológico e mental dos profissionais de saúde que a compõem, bem como do seu público. Neste contexto, “a música pretende ser um escape ao stress do dia a dia, através de um espaço que contribua para um maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal”, explica o maestro.

Para o concerto de estreia da Orquestra Médica Ibérica, a APCL foi a associação escolhida para apoiar. “Esperamos conseguir encher a sala com entusiastas por música clássica e boas causas, de forma a que o concerto se traduza num apoio significativo para a associação”, indica o médico que dirige o grupo musical.

“Ficamos muito gratos à Orquestra Médica Ibérica pela iniciativa, sobretudo com contornos tão simbólicos: ciência, arte e música ligadas em prol de boas causas”, afirma Manuel Abecasis, presidente da APCL. “Este tipo de iniciativas são, sem dúvida, fundamentais para dar continuidade à missão e aos projetos em curso da associação”.

Durante cerca de 90 minutos, a orquestra irá interpretar obras icónicas da música clássica e ibérica de compositores como Dvorak, Eurico Carrapatoso e Manuel Falla.