No plano sexual, não se pode dizer que os homens sejam melhores ou piores do que as mulheres. Apenas são diferentes. Mas para respeitar as diferenças, há que conhecê-las.
Se há um aspeto em que as comparações entre homens e mulheres são especialmente absurdas e ridículas, é no plano sexual. Nem as mulheres são superiores aos homens na cama nem o contrário: são sexualidades totalmente diferentes. O ideal é que cada um possa satisfazer os seus desejos mais íntimos, sempre com respeito pelo seu parceiro.
Aqui ficam alguns dados que podem ajudar a conhecer as diferenças e a retirar conclusões.
Múltiplos Orgasmos
São poucos os homens multiorgásmicos, isto é, que conseguem ter um segundo orgasmo imediatamente após a primeira ejaculação. Aqueles que o conseguem costumam perder esta capacidade a partir dos 40 anos. Pelo contrário, são muitas as mulheres multiorgásmicas, as quais costumam, além disso, manter esta capacidade durante toda a sua vida sexual.
Potencial sexual
O homem atinge a sua máxima potência sexual – entendendo como tal o máximo de intensidade nos seus orgasmos, a capacidade de recuperação após a ejaculação, as ereções mais potentes e duradouras, etc. – aos 18 anos aproximadamente, diminuindo de capacidade, embora de modo muito lento, ao longo de toda a sua vida. Em idades muito avançadas, o homem necessita de uma intensa estimulação para obter uma ereção suficiente para praticar o coito.
Quanto à mulher, atinge o seu máximo potencial sexual por volta dos 36 anos, entendendo como tal o máximo de intensidade dos seus orgasmos, a sensibilidade das suas zonas erógenas, maior capacidade de lubrificação, etc.; a partir dessa idade, a sua capacidade decresce, sobretudo ao atingir a menopausa, por volta dos 50 anos.
Alterações físicas
Comparativamente com a mulher, o homem costuma ver mais afetada a sua capacidade sexual por doenças físicas. A diabetes, por exemplo, pode afetar rapidamente a ereção masculina, enquanto que só afeta a sexualidade feminina quando está num estado muito avançado.
Excitação e Abstinência
O homem depende mais dos aspetos físicos da relação, tanto no momento em que se sente atraído, como no momento de levar a cabo a atividade sexual. Para as mulheres, é mais importante a qualidade da relação. Assim, por exemplo, os homens necessitam de menos tempo para se excitarem, sendo, também, menos exigentes quanto às condições ambientais e materiais em que ocorre o ato sexual.
O desejo sexual costuma adquirir no homem um carácter de urgência e inevitabilidade, o qual está, em geral, mais ausente na mulher. Dito de outra forma: a mulher “saboreia mais” o desejo.
Em geral, os homens suportam pior o jejum sexual, ou seja, ficam mais alterados pelo passar do tempo, a partir da última relação.
Leia o artigo completo na edição de abril 2016 (nº 260)