Todos nós reconhecemos a importância de ter estratégias que nos permitam ter um pé-de-meia, com vista quer à concretização de sonhos (como dar a entrada para uma casa, ou investir na educação dos filhos), ou à segurança financeira para fazer face a gastos imprevisíveis.
Contudo, poupar pode ser uma tarefa verdadeiramente desafiante. A pensar nisto, a Zurich preparou algumas dicas práticas de aforro que pode implementar, de forma a ter um maior controlo dos gastos e conseguir poupar algum dinheiro, à medida dos seus objetivos.
Dicas de poupança
- Tire partido da tecnologia para manter as despesas sob controlo. Rastrear as suas despesas é o primeiro passo para identificar potenciais oportunidades de cortar gastos e poupar dinheiro. No entanto, entre as obrigações fixas do mês (como a casa, telecomunicações e energia, por exemplo), compras e gastos inesperados, é fácil perder o controlo rigoroso. Para contrariar esta tendência, pondere utilizar uma aplicação no smartphone para o ajudar a gerir as suas finanças pessoais. Assim pode registar cada montante recebido e cada despesa feita por tipologia, como supermercado, gasolina, roupa ou outras, conseguindo definir objetivos mensais de poupança, limitar gastos, analisar padrões de despesa ou identificar oportunidades de poupar dinheiro.
- Crie estratégias para poupar regularmente, como o Desafio das 52 Semanas. Poupar dinheiro todas as semanas ou meses pode ser um desafio demasiado ambicioso ou difícil de colocar em prática. A nossa sugestão é que implemente uma estratégia que possa fomentar o hábito de poupança, de forma gradual, com objetivos bem definidos e até com uma dinâmica de ‘jogo’. Através do Desafio das 52 Semanas, a ideia passa por poupar todas as semanas, sendo que na semana seguinte o montante será superior ao valor poupado na semana antecessora: ou seja, se na primeira semana poupar 1€, na segunda poupará 2€ e na terceira 3€, até chegar à última semana em que poupa 52€. Cumulativamente, este plano permite-lhe poupar 1378€ num ano. Como começa com quantias pequenas, é mais fácil adotar hábitos de poupança. No entanto, pode optar por fazer uma dinâmica inversa e começar pelo valor maior. Desta forma, o esforço vai diminuindo, o que poderá dar uma motivação extra.
- Potencie as poupanças. Depois de amealhar, faça as suas poupanças crescer com a alavanca certa. Programe contribuições automáticas para reforçar os seus rendimentos, recorrendo por exemplo, a seguros de capitalização, fundos ou investimentos.
- Repense o seu dia a dia. Altere as suas rotinas, repense hábitos e adote algumas mudanças ao seu estilo de vida. Por exemplo:
- Faça a sua própria (mini) horta. Produzir a própria comida é uma forma de poupar, mas também de trazer para o seu prato alimentos frescos e saudáveis. Poderá reaproveitar um quintal, pátio ou varanda, ou, para casas com pouco espaço exterior, poderá dar uso a estruturas verticais que possa fixar numa parede, por exemplo, ou recorrer mesmo aos tradicionais vasos (ótimos para plantas aromáticas).
- Evite deitar comida fora. Planeie atempadamente as refeições da semana para dar uso aos alimentos que se encontram no seu frigorífico e despensa antes que se estraguem. Este planeamento também será útil para conseguir aproveitar as sobras de uma refeição para a outra com criatividade.
- Deixe de acumular o que não precisa (e faça dinheiro com o que já tem). Praticamente todas as casas têm objetos que foram guardados ao longo do tempo e não são utilizados, tais como objetos de decoração, brinquedos antigos, pequenos eletrodomésticos ou roupa. Porque não fazer um levantamento de todos os artigos que já não lhe fazem falta e vendê-los em segunda mão? Não só conseguirá amealhar algum dinheiro extra, como ganhará mais espaço em casa.
- Repense alguns hábitos. Fumar ou beber café são apenas alguns dos vícios que, além de serem uma despesa considerável na carteira, impactam diretamente a nossa saúde. Ao reduzir a quantidade, ou até mesmo eliminar estas rotinas, consegue otimizar a poupança e prevenir algumas doenças como diabetes, hipertensão arterial e outras.
- Não encare nenhuma despesa como inflexível. Por fim, analise todas as despesas fixas ao longo do ano para detetar possíveis pontos de renegociação de contratos ou outras estratégias de redução de faturas: pode comparar tarifários ou até mesmo a oferta de diferentes fornecedores.
Para além destas recomendações, e para uma melhor gestão dos seus rendimentos e poupanças, pode dedicar algum tempo à sua educação financeira, com pesquisas online, livros sobre finanças pessoais, ou aconselhando-se junto de especialistas de confiança.