A Sociedade Portuguesa de Oncologia realiza nos próximos dias 6 e 7 de julho, em Coimbra, o Best of ASCO 2023, um evento inédito, em parceria com a American Society of Clinical Oncology (ASCO). Efetuado pela primeira vez no nosso país, esta iniciativa vai marcar a comunidade oncológica portuguesa ao motivar o debate dos 50 estudos de maior relevância apresentados na conferência da ASCO 2023.
Além de reconhecida mundialmente, esta reunião anual assinala uma nova oportunidade de destaque para a área oncológica nacional contribuindo para uma maior visibilidade dos mais recentes progressos nos cancros da mama, ginecológico, pulmão, pâncreas e vias biliares, esófago-gástrico, cabeça e pescoço, pele, cólon e reto, entre outros. Para isso, contará com a moderação e preletores das várias unidades de Oncologia do país, representando assim toda a comunidade oncológica. As intervenções permitirão discutir de que forma é que os resultados dos estudos apresentados no maior Congresso Mundial de Cancro serão transpostos para a prática clínica portuguesa. Sendo uma reunião oficial e licenciada pela ASCO todos os participantes terão acesso aos materiais dos estudos.
Cerca de 21 em cada 100 homens e 18 em cada 100 mulheres aos 75 anos, terão desenvolvido cancro. A nível mundial, e no ano de 2020, ocorreram cerca de 19,3 milhões novos diagnósticos de cancro, prevendo-se que, em 2040, este número aumente para 30,2 milhões. Embora o número de diagnósticos oncológicos tenha vindo acrescer, a sobrevivência dos doentes com cancro também tem registado um aumento significativo, dada a melhoria na deteção precoce e as evoluções no tratamento, além dos estudos profundos na área que têm permitido alcançar novas conclusões preponderantes ao promissor futuro do doente.
“A reunião, “Best of ASCO”, é mundialmente reconhecida pela sua excelência científica. A oportunidade que confere de discutir os estudos de maior relevância apresentados na conferência da American Society of Clinical Oncology (ASCO), desse ano, é considerada por todos os participantes como uma mais-valia. (…) Temos a forte convicção que será um marco indelével”, refere o Dr. Miguel Abreu, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia e membro da comissão organizadora desta iniciativa, a par de outros dois colegas da Direção da SPO, a Drª Cátia Faustino, do Instituto Português de Oncologia do Porto e o Prof. José Luís Passos Coelho, do Hospital da Luz de Lisboa.
Veja o programa aqui: