Durante o mês de julho, mês da consciencialização para os miomas uterinos, decorre o movimento “EU VISTO BRANCO”, promovido no âmbito da campanha WTF: Mulheres que falam de miomas. A iniciativa pretende desafiar todos os portugueses a vestir-se de branco e a publicar uma fotografia nas suas próprias redes sociais, utilizando a hashtag #euvistobranco.

O Movimento “EU VISTO BRANCO” pretende quebrar o silêncio das mulheres que sofrem com esta doença, sensibilizando para os principais sintomas associados aos miomas uterinos, bem como alertar para o fator mais comum entre as mulheres que sofrem desta doença – o sofrimento em silêncio.

O vestido branco é internacionalmente associado aos miomas uterinos, uma vez que a maioria destas mulheres não gosta de usar branco devido às hemorragias menstruais abundantes relacionadas com a doença.  Assim, neste mês, o movimento “EU VISTO BRANCO” visa passar uma mensagem de esperança e de força a todas as mulheres que sofrem diariamente com esta doença, para que quebrem o silêncio e procurem ajuda médica.

Este movimento estará presente nas redes sociais Facebook e Instagram, com diferentes protagonistas. As influenciadoras Mariana Machado, Catarina Rochinha e a psicóloga e sexóloga Tânia Graça irão desafiar os seus seguidores a apoiar esta causa no Instagram, ou através da partilha da foto para a sua rede, ou de uma publicação com uma foto sua de meio corpo ou corpo inteiro vestidas(os) de branco, acompanhados pelo hashtag #euvistobranco.

Os profissionais de saúde também irão convidar as respetivas comunidades, de forma a existir um maior número de partilhas do Movimento “EU VISTO BRANCO”.

A plataforma da campanha “WTF: Mulheres que falam de miomas” reúne um conjunto conteúdos, que visam informar as mulheres sobre esta doença. Em julho, serão atualizados os conteúdos com vídeos de gestão de dor com exercícios dirigido às mulheres que sofrem com esta patologia.

Estima-se que cerca de dois milhões de mulheres em Portugal tenham miomas uterinos, com sintomas que englobam hemorragias, dor e perturbação na vida sexual da mulher, levando muitas vezes ao absentismo laboral. Existe um forte impacto na saúde psicológica da mulher, havendo ainda uma grande dificuldade em exteriorizar o sofrimento diário associado à doença.