A psoríase/artrite psoriática apresenta um número considerável de diagnósticos tardios – 31% dos doentes refere ter levado mais de um ano até ao diagnóstico, segundo o estudo “A Saúde do Homem”, realizado pela GfK Metris, para o Expresso com o apoio da Johnson & Johnson Innovative Medicine. Estes doentes chegam a percorrer mais de três especialidades.

A maioria (82%) dos doentes com psoríase/artrite psoriática apercebeu-se que não estava bem devido a sintomas específicos da doença quando noutras patologias só em resultados de exames de diagnóstico.

Vinte e dois por cento dos doentes são diagnosticados pela Medicina Geral e Familiar, mas apenas 65% dos doentes são encaminhados para especialidade.

O estudo auscultou cerca de mil portugueses para caraterizar os cuidados de saúde na população masculina, incidindo nalgumas doenças, nomeadamente na psoríase/artrite psoriática. O objetivo foi retratar os cuidados de saúde da população masculina e sensibilizar a sociedade para a importância da prevenção e do tratamento de doenças que a afetam.

Este estudo concluiu ainda que um número considerável de doentes com psoríase/artrite psoriática teve um diagnóstico tardio, de mais de um ano até ao diagnóstico, estando a sua maioria em tratamento há mais de 36 meses (+3 anos).

Segundo esta auscultação, ¾ dos doentes com psoríase/artrite psoriática estão a fazer tratamento tópico (cremes, pomada, champô), no entanto, regista-se que os medicamentos biológicos, mais inovadores, são uma opção terapêutica para cerca 1/5 dos doentes (18%).

69% dos doentes com psoríase/artrite psoriática já passaram por mais do que uma abordagem terapêutica e a falta de eficácia é a principal razão para a alteração do seu tratamento. Para 42% dos doentes com psoríase/artrite psoriática, os sintomas com o tratamento atual mantiveram-se ou até aumentaram, o que mostra a falta de acesso a terapêuticas mais eficazes para o seu caso.

E para 67% dos doentes, o surgimento de novas terapêuticas e o agravamento da doença foram dois motivos para esta mudança. Ou seja, a larga maioria dos doentes, não acede ao tratamento recente ou mais eficaz para a sua doença, mudando ao ver a sua doença agravada.

O acesso a tratamentos inovadores varia consoante a condição, sendo considerado como mais restrito pelos doentes com psoríase/artrite psoriática.

Veja aqui o estudo completo.