“Viver com cancro da mama” é o mote da nova campanha promovida pela Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS), recentemente lançada na plataforma www.vivercomcancrodamama.pt e a decorrer entre outubro, mês para a sensibilização do cancro de mama, e dezembro.
Trata-se de uma campanha de sensibilização focada não só no apoio e acompanhamento das mulheres durante toda a sua jornada, mas, sobretudo, na disponibilização de ferramentas que permitam uma melhor e mais correta interpretação de dados, conceitos e termos técnicos associados ao diagnóstico e à prevenção.
Conta assim com o podcast “Viver com Cancro da Mama”, composto por quatro episódios, cada um com um tema e especialista distintos, sob a condução da locutora de rádio Joana Cruz, embaixadora da iniciativa desde 2021. “Literacia em Saúde”, “Cancro da mama hereditário”, “Comunicação dos dados científicos e qualidade de vida” e “Prevenção” serão os tópicos em destaque, abordados por vários especialistas médicos, entre eles, Gabriela Sousa, vice-presidente da SPS e Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da DGS.
Ainda no âmbito da campanha será lançado um guia dedicado às mulheres com cancro da mama que integrará um dicionário de termos como Hibridização in situ por fluorescência (FISH); Imagiologia por ressonância magnética (IRM); Imunohistoquímica (IHQ); Tomografia por emissão de positrões (PET), entre outros, cuja “descodificação” permite às doentes uma melhor interpretação do seu estado clínico e, consequentemente, um melhor e mais esclarecido diálogo com o médico.
“Viver com Cancro da Mama” sucede a campanha de sensibilização da SPS lançada em 2021 “Viver depois do Cancro da Mama”, com o intuito de promover a compreensão e a aceitação da doença, bem como o autoconhecimento que beneficiem o bem-estar físico e mental das pessoas que vivem e convivem com uma doença oncológica, em particular, com cancro da mama.
“O cancro da mama é a segunda causa de morte por cancro na mulher. Em Portugal, são detetados cerca de 7.000 casos por ano e cerca de 1.800 mulheres morrem devido a esta patologia. Estes números revelam a necessidade de manter este tema na agenda pública, priorizando todas as formas de consciencialização e capacitação para lidar com a doença. É fundamental levar até aos doentes toda a informação necessária, bem como ferramentas adequadas que permitam enfrentar a doença com mais capacitação e esperança, porque o conhecimento é poder”, afirma Gabriela Sousa, vice-presidente da SPS.
Os vários conteúdos e iniciativas realizadas no âmbito desta ação podem ser consultadas em www.vivercomcancrodamama.pt, dirigida em especial aos doentes, às suas famílias e cuidadores, mas também às associações de doentes, à comunidade médica e ao público em geral.