Até 13 de maio, o Grupo Ageas Portugal, a Fundação Ageas, a Médis e a Europacolon Portugal promovem a Campanha Nacional de Sensibilização para a prevenção e deteção precoce do Cancro Colorretal (CCR).
Em 2020, foram diagnosticados 10.501 novos casos de cancro colorretal, em Portugal, e mais de 2.972 mortes, sendo a segunda neoplasia mais comum em ambos os sexos. De acordo com os dados da International Agency for Research on Cancer, 90% dos casos foram detetados a partir dos 50 anos e 85% dos casos surgem sem qualquer relação familiar. Este tipo de cancro tem uma progressão lenta e silenciosa, assintomática, que muitas vezes pode ser superior a 10 anos. No entanto, a realização de rastreios, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, diminui a mortalidade por cancro colorretal em aproximadamente 16%.
Depois do sucesso da 1.ª iniciativa, que decorreu de 15 de março a 14 de abril de 2021, e para sinalizar a importância de adoção de medidas de prevenção de forma a evitar mais mortes, o Grupo Ageas Portugal, a Médis e a Fundação Ageas e a Europacolon quiseram dar seguimento a esta Campanha de Sensibilização para o Cancro Colorretal – Movimento 50+.
O Movimento 50+ tem como principais objetivos: promover o diagnóstico precoce; contribuir para o tratamento atempado do cancro; melhorar o conhecimento da população portuguesa sobre a doença, os fatores de risco e o diagnóstico precoce; e referenciar e acompanhar as pessoas com resultado positivo.
Patrícia Ramalho, Responsável do programa Movimento 50+, reforça que “o nosso propósito é salvar o maior número de vidas possível. É por isso imperativo a realização deste tipo de campanhas que por um lado visam à prevenção e deteção precoce de um dos tipos de cancro mais mortais e, por outro, procuram aumentar o conhecimento da população sobre a doença. Incentivamos todos os portugueses, com 50 anos ou mais, a realizar este rastreio, que é um procedimento muito simples e rápido e que pode salvar vidas.”
É um processo simples, rápido e gratuito. Para realizarem os rastreios as pessoas devem dirigir-se a um dos laboratórios/postos de colheita aderentes à campanha (Redes Germano de Sousa e Unilabs) e solicitar um kit de pesquisa de sangue oculto nas fezes. A recolha é feita em casa pelo próprio e deve ser entregue no respetivo laboratório/posto de colheita, que posteriormente comunicará o resultado. Se o resultado for positivo para sangue oculto nas fezes, as pessoas serão posteriormente contactadas pela Europacolon para saberem quais os passos a seguir.
O rastreio destina-se a pessoas entre os 50 e os 74 anos, assintomáticas, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorretais; doença inflamatória intestinal (exemplo: colite ulcerosa ou doença de Crohn) ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorretal ou adenoma.