Assinala-se hoje, 12 de maio, o Dia Mundial da Fibromialgia, doença reumática que afeta cerca de 1,7% da população e é a 2ª doença reumática que, em Portugal, causa mais incapacidade (EpiReumaPt2011/2013).
De acordo com a APJOF – Associação Portuguesa de Fibromialgia, é urgente mais sensibilização/literacia perante a sociedade, para uma melhor aceitação desta patologia e legislação de apoio aos doentes.
Apesar da fibromialgia ter sido reconhecida em 1992 pela Organização Mundial de Saúde, de existirem Circulares Normativas da Direcção-Geral de Saúde, estudos, artigos, resoluções publicadas no Diário da República, etc, ainda há muitos médicos (e até familiares e amigos) que não acreditam na existência desta patologia.
Por consequência, os diagnósticos e acesso à terapêutica são tardios, o que piora o estado de saúde e incapacidade destes utentes, e tem também grande impacto a nível psicossocial.
Além disso, não existe qualquer apoio legislativo a nível laboral, escolar e na saúde, para as pessoas com este diagnóstico.
A APJOF – Associação Portuguesa de Fibromialgia é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2016, que visa apoiar, sensibilizar e trabalhar em prol das pessoas diagnosticadas com fibromialgia e as suas famílias.