Com a chegada do verão e do bom tempo, para a maioria dos portugueses, as férias são também sinónimo de sol, praia e piscina. Mas o que pode parecer ser a combinação perfeita para aproveitar esta época do ano, pode também representar o ambiente favorável para o aparecimento de infeções vaginais.

O aumento da temperatura e da humidade associada ao uso frequente de biquínis ou fatos de banho podem causar um desequilíbrio na flora vaginal, o que facilita a proliferação de fungos ou bactérias prejudiciais à saúde e a possibilidade de desenvolver algumas infeções vaginais mais comuns, como a candidíase e a vaginose bacteriana.

Apesar de serem frequentemente confundidas, a candidíase e a vaginose bacteriana apresentam causas e sintomas diferentes, requerendo tratamentos distintos. Enquanto a candidíase é uma infeção fúngica vaginal causada por um crescimento excessivo do fungo Candida albicans (fungo naturalmente existente na vagina), a vaginose bacteriana é causada por um desequilíbrio no pH da vagina, o que contribui para o desenvolvimento de uma quantidade superior de bactérias “más” face à sua microflora natural.

Perante uma infeção vaginal, importa conhecer os sintomas para perceber qual poderá ser o tipo de infeção que apresenta, bem como escolher o tratamento mais adequado.

Poderá ter candidíase se experienciar sintomas como corrimento espesso de cor branca; comichão na vagina/vulva; irritação, sensação de queimadura ou vermelhidão ao redor da vagina/vulva; dor durante as relações sexuais; lábios vaginais irritados e inchados; sensação de queimadura na vulva; dor ao urinar; sensação de ardor na área vaginal e/ou pele gretada ao redor da vulva.

Já no caso de vaginose bacteriana, os sintomas mais frequentes são um odor desagradável a peixe, corrimento aguado e corrimento acinzentado ou esbranquiçado. Note que estes sintomas pioram após as relações sexuais ou durante a menstruação.

Tanto a candidíase como a vaginose bacteriana podem ser tratadas de forma simples e eficaz através de tratamentos indicados por um profissional de saúde. Contudo, paralelamente a um tratamento adequado, existem diversos cuidados que ajudam a ter uma recuperação mais rápida e a prevenir este tipo de infeções, tais como:

  1. Beber bastante água – Para manter a hidratação do corpo e aumentar o fluxo urinário que contribuiu para a eliminação de bactérias, o recomendado é beber pelo menos dois litros de água por dia.
  1. Manter uma higiene íntima adequada – O ideal é evitar o uso de perfume ou outros produtos químicos irritantes na zona íntima, como sabão ou géis de banho perfumados, em especial durante a infeção. Evitar duchas vaginais e, quando for à casa de banho, limpar a região íntima de frente para trás.
  1. Usar roupas de material orgânico – Os materiais sintéticos como licra, microfibra ou elastano, podem agravar a irritação da região íntima, uma vez que dificultam a respiração da pele. Por essa razão, é recomendado o uso de roupas de algodão, leves e folgadas.
  1. Evitar o uso de roupa molhada – Depois de tomar banho, nadar ou ir à sauna é importante limpar e secar cuidadosamente a região íntima, bem como trocar de roupa íntima, biquíni ou fato de banho.
  1. Dormir sem roupa interior – É uma ótima opção para ajudar a evitar a proliferação de fungos e bactérias, pois permite uma maior respiração da pele.
  1. Trocar os pensos higiénicos e tampões frequentemente.

Para mais informações sobre candidíase consulte: https://www.antifungicos.bayer.pt/saude-intima-feminina/candidiase

Para mais informações sobre vaginose bacteriana consulte: https://www.antifungicos.bayer.pt/saude-intima-feminina/candidiase