É um facto inegável que as Terapêuticas Não Convencionais estão a ganhar cada vez mais adeptos em todo o mundo e Portugal está a seguir a tendência.

 

Artigo da responsabilidade do Dr. José Duarte, Mestre em Biomedicina/Medicina Biológico-Naturista

 

Pelas polémicas e debates que as Terapêuticas Não Convencionais têm suscitado ultimamente em Portugal, até o cidadão mais distraído já tem alguns conhecimentos sobre algumas dessas terapias, mesmo não tendo ainda usufruído de nenhuma numa delas. Homeopatia, Acupuntura, Naturopatia, Medicina Tradicional Chinesa e Osteopatia são, talvez, as mais conhecidas em Portugal. Porém, o leque das terapias naturais é muito mais vasto e abrangente: massagem Shiatsu, Aromaterapia, Reflexologia, Tai Chi Chuan, Chi Kung, Reiki, entre muitas outras.

O QUE TÊM EM COMUM?

O que têm em comum todas estas práticas? Elas enquadraram-se no que é conhecido como Medicinas Alternativas, a expressão que reúne todas as terapias que não pertencem ao domínio da medicina convencional, dita ocidental ou medicina científica.

É um facto inegável que as Terapêuticas Não Convencionais estão a ganhar cada vez mais adeptos em todo o mundo e Portugal está a seguir a tendência. A Organização Mundial de Saúde (OMS) contempla-as nas suas recomendações e a própria legislação portuguesa já evoluiu no sentido de reconhecer e regulamentar o exercício de sete dessas medicinas:  Medicina Tradicional Chinesa, Acupuntura, Fitoterapia, Homeopatia, Naturopatia, Osteopatia e Quiroprática. No entanto, talvez por má vontade, interesses lobistas e outros poderes, o processo de regulamentação tem estado a ser travado.

A designação de Terapêuticas Não Convencionais reúne duas práticas distintas: as medicinas alternativas e as complementares. Como o nome indica, são alternativas as práticas que substituem a medicina convencional, tais como a Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina Homeopática. Aliás, são estas duas áreas que estão a receber a mais forte contestação da medicina convencional, seguidas da Naturopatia.

As medicinas ditas complementares são utilizadas em conjunto com a medicina convencional e, como tal, são aceites e recomendadas por esta. A Acupuntura e a Osteopatia são exemplos dessa complementaridade.

Nestes últimos anos, tem-se verificado uma adoção das medicinas alternativas e uma tendência crescente para a combinação dos dois tipos de abordagem. Constata-se que alguns centros de saúde, hospitais públicos e privados recorrem às medicinas complementares, após o reconhecimento legal das práticas. Na maioria das situações, estas são praticadas por médicos convencionais, com uma formação básica, principalmente na especialidade de acupuntura, que é utilizada no tratamento da dor.

Leia o artigo completo na edição de maio 2019 (nº 294)