Após cruzar a barreira “mítica” do meio século de vida, qualquer pessoa pode continuar a sentir-se jovem. Com o acumular dos anos, sempre surge um ou outro achaque, mas é possível sentir-se em forma graças à combinação de exercício físico regular e uma alimentação equilibrada, com mais alguns hábitos de vida saudável.

Frequentemente, a idade que consta no bilhete de identidade difere da real. Não se trata da última tecnologia em falsificação de dados, mas apenas e só o facto de todos os seres humanos terem duas idade: a cronológica, que é estabelecida pela data de nascimento; e a idade biológica, determinada pelo grau de envelhecimento do organismo.

É evidente que umas pessoas envelhecem com maior rapidez do que outras. Tal como muitas, desde jovens, se deixam dominar por um estilo de vida sedentário, outras adotam práticas saudáveis e mantêm-nas ao longo da vida, não obstante a idade.

A genética determina em apenas 25% o processo de envelhecimento de cada indivíduo, sendo os restantes 75% influenciados por fatores como a alimentação, a prática desportiva, a poluição ambiental e o bem-estar psicológico.

Sedentarismo acelera a velhice

Praticar exercício físico com regularidade atenua os efeitos da passagem do tempo. Segundo estudos, as pessoas ativas rejuvenescem até 10 anos, comparativamente com as mais passivas.

À medida que os anos passam, aumentam os radicais livres, moléculas que atacam as membranas celulares, o ADN e outras estruturas orgânicas. Através deles, aumenta o stress oxidativo do organismo. Contudo, as pessoas que têm uma atividade física prolongada mantêm mais jovens e eficazes os mecanismos que combatem os radicais livres.

O que muda no corpo?

À medida que envelhecemos, o metabolismo abranda. A nível físico, o organismo incrementa a percentagem de gordura corporal e muscular, ao mesmo tempo que diminui a resistência e a flexibilidade.

De acordo com os especialistas em Fitness, essas alterações notam-se, em primeiro lugar, nos músculos fásicos, isto é, naqueles que se usam habitualmente e que perdem tónus devido ao sedentarismo. Quando não se tonificam e exercitam estes músculos, surgem os efeitos negativos na postura, quer de pé quer sentados.

Com o avanço da idade, ressentem-se, também, as articulações, sobretudo as que suportam o peso corporal, como as dos joelhos e das ancas.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)