Cozinhar com ervas aromáticas constitui um hábito ancestral, que está agora a ser alvo de recuperação. Sabiamente escolhidas e combinadas, as ervas podem transformar um prato banal em algo de muito requintado, para além de proporcionarem grandes benefícios para a saúde.

 

 

Algumas bem nossas conhecidas, outras menos, as ervas aromáticas são um ótimo substituto do sal, realçando o sabor dos alimentos e podendo transformar uma cozinha insípida numa preparação cheia de aromas.

Ninguém sabe ao certo como e quando começou a utilização das ervas como ingrediente gastronómico. Sabemos, por citações bíblicas, do seu uso regular por parte do babilónicos e egípcios, embora seja de supor, pelos vestígios arqueológicos descobertos, que civilizações anteriores já utilizavam as plantas aromáticas. A campanha romana da Ásia constituiu um momento determinante para a expansão desta prática. Hipócrates usava cerca de 400 ervas aromáticas; Alexandre Dumas falava de apenas 28, utilizadas na cozinha francesa; e Elizabeth David cita 14 no capítulo de ervas da sua “Italian Food”. Hoje, considera-se que uma despensa está excelentemente sortida quando contém as seguintes ervas.

AIPO

Ideal para saladas, sopas ou para acompanhar queijo. Possui um sabor peculiar e refrescante. É, acima de tudo, diurético e antirreumático.

ALECRIM

É imprescindível nos ramalhetes aromáticos para caldos. Diz um famoso ditado popular: “sobre as virtudes do alecrim, pode escrever-se um livro inteiro” e é bem certo. É estimulante, antiespasmódico e facilita a evacuação da bílis.

CEREFÓLIO

Parecido com a salsa, apenas se deve usar em cru, ao finalizar um guisado. Acompanha bem a massa e o arroz. É diurético, aperitivo, tónico e estimulante.

Leia o artigo completo na edição de janeiro 2017 (nº 268)