A ganhar cada vez mais adeptos em todo o mundo, a dieta flexitariana tem como princípio a redução gradual do consumo de carne, peixe, leite e ovos. Em Portugal, calcula-se que esta forma de alimentação maioritariamente vegetal seja seguida por aproximadamente um milhão de pessoas.

 

Os adeptos da dieta flexitariana optam por uma diminuição do consumo de todos os produtos de origem animal, de uma forma consciente, para a preservação da respetiva saúde, do meio ambiente e de toda a sustentabilidade alimentar. O objetivo é reduzir progressivamente os alimentos de origem animal, sem que tenham de eliminar totalmente o seu consumo no dia a dia.

De salientar que, para além da importância dos benefícios para a saúde que apresenta, bem como das questões da sustentabilidade alimentar e ambiental, têm peso as razões relacionadas com a ética e o sacrifício dos animais, durante os métodos de produção, transporte e na própria morte nos matadouros.

Menos, em vez de nada

Em Portugal, não se sabe ao certo quantas pessoas seguem diariamente um regime vegetariano. De acordo com estimativas, cerca de 40 mil adultos portugueses podem ser estritamente vegans. No entanto, a alimentação maioritariamente vegetal é seguida por perto de um milhão de portugueses, que evidenciam cada vez maior preocupação em conseguir um equilíbrio entre a saúde e a preservação do meio ambiente.

Com efeito, para as pessoas que não querem abdicar de comer carne, peixe, leite, ovos e derivados, adotar uma dieta flexitariana significa comer menos, em vez de nada.

Esta nova tendência – que não é assim tão nova – pode levar a que as pessoas, mais tarde ou mais cedo, optem por uma alimentação totalmente vegetariana, mas tal não é obrigatório.

Leia o artigo completo na edição de janeiro 2023 (nº 334)