Com o verão chegam os corpos bronzeados, o ar saudável e sorrisos contagiantes. Não há nada como um sorriso brilhante, radiante e luminoso! Por isso, diga adeus aos sorrisos amarelos. O branco é a cor da moda e veio para ficar. Vamos conhecer os tratamentos que temos ao nosso dispor?

 

0 IMG_6375Artigo da responsabilidade da Dra. Inês Damas, Médica Dentista na Rident Parede

 

O branqueamento dentário é um tratamento estético que devolve o branco e a iluminação ao seu sorriso. E, muito importante, sem lesar nem destruir a superfície  do dente! É, portanto, uma técnica segura e eficaz, sempre que efetuada por um especialista. Até porque com este tipo de acompanhamento, não só consegue obter melhores resultados, como assegura o controlo de qualidade do tratamento.

TIPOS DE BRANQUEAMENTO

Existem dois tipos de branqueamento dentário:

  1. BRANQUEAMENTO EM CONSULTÓRIO – Este procedimento é realizado em gabinete, pelo seu médico dentista, e consiste na aplicação de um agente químico concentrado, que incide sobre os dentes. Requer uma única consulta.
  2. BRANQUEAMENTO EM AMBULATÓRIO – Neste caso, o médico fornece o agente químico – sendo que este tem uma concentração menor – juntamente com moldeiras individuais e adaptadas ao paciente. Aqui o branqueamento é feito em casa; o médico supervisiona o processo, através de visitas periódicas ao consultório.

COMO MANTER O BRANQUEAMENTO?

É importante ter em conta que o branqueamento dentário não é um tratamento definitivo, tendo uma média de duração de 2 a 3 anos. Mas a boa notícia é que, no final destes anos, não regride à cor inicial. E para o manter mais tempo, deve ter alguns cuidados. Além de ter uma boa e minuciosa higiene oral, assim como de fazer o acompanhamento semestral com o seu dentista, é fundamental controlar os hábitos de consumo alimentar, em especial bebidas bastante pigmentadas (por exemplo, café, vinho, chá preto, etc.), assim como monitorizar os hábitos tabágicos (o principal fator de escurecimento do dente).

PORQUE DEVE CONSULTAR O SEU DENTISTA?

Apesar de atualmente existir uma oferta variada em produtos de branqueamento dentário, há inúmeras razões que justificam que o tratamento seja acompanhado:

  1. Pode estar a consumir produtos de baixa qualidade que não foram certificados para o propósito e, como tal, não terem qualquer resultado ou, pior, provocarem efeitos não desejados;
  2. É importante haver avaliação por parte do médico dentista, pois poderá haver situações em que o tratamento não seja recomendado ou necessite de tratamentos prévios. Por exemplo, pacientes tratados com tetraciclinas; manchas branco opaco, tonalidades cinzento escuro, castanho, azul; manchas especialmente em cervical, hipersensibilidade dentária, lesões de cárie, desgastes dentários;
  3. Pessoas que possuam restaurações e próteses na boca podem ter de substituir as mesmas no final do tratamento, de modo a harmonizar a cor, pois o agente branqueador não actua nos materiais que as constituem e, deste modo, devem ser alertadas.

QUALQUER PESSOA PODE BRANQUEAR OS DENTES?

Apenas os menores de 18 anos não podem fazer branqueamentos, devido às características anatomofisiológicas e uma vez que a sua constituição dentária se encontra em crescimento. Nas restantes pessoas, a seleção da técnica a ser usada vai depender essencialmente das condições clínicas de cada paciente, das suas expetativas e da rapidez de resultados de tratamento pretendidas. O médico dentista aconselhará qual a técnica mais correta e adequada a cada caso, sempre com base na melhor relação eficácia/segurança!

Leia o artigo completo na edição de julho/agosto 2016 (nº 263)