Ceder em todas as situações para não causar problemas ou dizer “sim” a tudo para que não fiquem aborrecidos connosco é uma péssima atitude, quer para nós quer para os outros. Felizmente, existem métodos para “dar a volta” às mais delicadas situações.

 

  1. O chefe pede-lhe para adiar as férias

Trata-se de uma situação muito frequente: o seu chefe pede-lhe para desmarcar as férias à última hora, no sentido de assegurar o trabalho de um colega que até marcou férias depois de si.

Como responder: “Entendo perfeitamente que não exista ninguém disponível para esses dias, mas, justamente por ser época de férias, também não vou estar. Tem de entender que fui o primeiro a marcar estes dias. Tenho os meus planos, tenho as férias organizadas com a família e, inclusive, os bilhetes comprados. Se tivesse avisado com mais tempo não teria qualquer problema em organizar-me de outra forma, mas agora é impossível mudar os meus planos pessoais. Espero sinceramente que consiga solucionar o problema”.

  1. Um colega de trabalho pede-lhe dinheiro emprestado

Alguém que conhece há pouco tempo pede-lhe uma quantia considerável de dinheiro. Promete-lhe que devolve no final do mês, sem falta.

Como responder: Se não está disposto a emprestar o dinheiro, diga com serenidade: “A verdade é que não gosto de emprestar dinheiro, já que mais cedo ou mais tarde geram-se conflitos na altura de o recuperar. Não é que não confie em ti, mas na realidade quase não te conheço. Já não é a primeira vez que, por confiar nas pessoas, tive experiências desagradáveis e perdi amizades, para além do dinheiro. Seria melhor recorreres aos teus amigos mais íntimos, pois de certeza que te irão ajudar. Espero que me compreendas”.

  1. Uma amiga quer contar-lhe umas novidades ao telefone numa altura em que não lhe convém

Tinha pensado dedicar a tarde a arrumar a casa e a passar a roupa das crianças, mas uma amiga decide alugar-lhe o ouvido, precisamente nessa altura.

Como responder: “Olha, querida: gostaria muito de te ouvir, mas hoje tenho tanta coisa para fazer que não te daria a devida atenção. Quando tiver tudo despachado telefono-te para falarmos com calma ou até vires cá a casa, se quiseres. Combinado? Obrigada por me compreenderes”.

  1. Divide o apartamento com uma amiga desarrumada

A sua colega de apartamento deixa sempre a cozinha e a casa de banho desarrumadas, convencida de que você arrumará tudo.

Como responder: Chame-a e peça-lhe cinco minutos de atenção: “Preciso de falar contigo sobre regras de boa convivência. Para mim, isto significa que as pessoas devem respeitar-se mutuamente, em tudo, como por exemplo respeitar as áreas comuns, como a cozinha e a casa de banho. Quem chega depois deve encontrar tudo limpo e arrumado. Será que consegues respeitar estas regras simples para melhorar a nossa convivência? Pensa nisto e obrigada por me ouvires”.

  1. Convidam-no para uns copos, mas não lhe apetece beber mais

Encontra um amigo numa discoteca que o convida para beber um copo, mas você já tem a sua conta de álcool e não lhe apetece beber mais.

Como responder: “Agradeço a tua atenção, mas não quero beber mais. Quando bebo demasiado, começo a sentir-me mal”. E se ele insistir, deixe simplesmente o copo cheio em cima da mesa ou balcão, sem remorsos. Por vezes, as atitudes ensinam mais do que as palavras.

  1. É o dia de visitar a sogra, mas não lhe apetece nada

O seu marido diz-lhe que têm de ir a casa da mãe dele. Nunca se negou, mas desta vez não está com disposição e até tem outros planos…

Como responder: Diga-lhe, com doçura: “Não me apetece nada ir a casa da tua mãe… Proponho-te o seguinte: vais sozinho e avisas a tua mãe que não podes ficar mais de duas horas, porque combinaste sair comigo. Vá lá, depois compenso-te!…”.

  1. A sua ex-namorada continua a reclamar a sua atenção

A sua “ex” insiste que não o consegue esquecer. E quer estar consigo esta noite, porque precisa de si.

Como responder: Se quer estar com ela por uns momentos e o depois não lhe interessa, então siga em frente. Caso contrário, diga-lhe: “Gosto muito de estar contigo, mesmo que seja temporariamente. Mas não me agrada nada que depois te esqueças de mim. Se não mudas essa atitude egoísta, não recorras a mim, assim como não deixas que eu o faça quando preciso de ti”.

Leia o artigo completo na edição de setembro 2019 (nº 297)